SMT inicia fiscalização por videomonitoramento no Corredor Universitário

Nesta segunda-feira (13), começa a valer a aplicação de multas de trânsito no Corredor Universitário, setor Leste Universitário, em Goiânia. Foram instalados, no início do mês de agosto, cerca de dez câmeras de videomonitoramento nas vias. Elas serão utilizadas pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) na área de segurança e pela Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade (SMT), em assuntos relacionados ao trânsito.

O Secretário, Fernando Santana, destaca que a medida visa reforçar os instrumentos de segurança no trânsito na capital. ‘Há um ano já em funcionamento no Parque Vaca Brava, o serviço reduziu em 80% o número de infrações cometidas’. Estacionar na calçada, em local proibido e conversão à esquerda são os principais autos registrados na primeira região operacionalizada. São 10 câmeras com padrão internacional de alcance e exatidão distribuídas pela Rua 10, e Praça Universitária.

 

Confira quais infrações serão autuadas pela SMT:

-Parar o veículo sobre faixa de pedestre
Infração Leve (Multa de R$ 88,38 e 3 pontos na CNH)

-Falar ao celular, jogar ou abandonar lixo nas ruas, estacionar nas esquinas, estacionar veículo onde há sinalização de proibido estacionar, dirigir o veículo transportando animais sem a observância das normas e parar no cruzamento das vias.
Infração Média ( Multa de R$ 130,16 e 4 pontos na CNH)

-Deixar o condutor ou passageiro de usar o cinto de segurança, estacionar o veículo sobre o passeio, estacionar o veículo sobre a faixa de pedestres, estacionar o veículo sobre a ciclofaixa fora do período permitido, estacionar o veículo do lado de outro veículo em fila dupla, estacionar veículo onde há sinalização de proibido parar e estacionar.
Infração Grave (Multa de R$ 195,23 e 5 pontos na CNH)

– Dirigir e manusear aparelho celular; Conduzir motocicleta sem capacete ou com o farol desligado; Avançar o sinal vermelho do semáforo; Transportar criança em veículo automotor sem as observâncias das normas.
Infração Gravíssima (7 pontos na CNH + multa de 293,47)

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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