A delegacia que foi alvo de um ataque de criminosos no Rio de Janeiro foi reaberta após a ação planejada pela Polícia Civil e pela Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (Emop-RJ). O ataque ocorreu em fevereiro, quando traficantes tentaram resgatar um preso na 60ª DP (Campos Elíseos), deixando a delegacia destruída e dois policiais feridos. No entanto, a corporação conseguiu prender ou neutralizar cerca de 40 indivíduos envolvidos direta ou indiretamente no incidente, com exceção do chefe da invasão, que ainda está foragido.
O secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, destacou a importância da atuação da polícia para combater atos de violência como esse, tratando os criminosos como terroristas e não recuando diante da covardia. Além disso, a corporação está empenhada em combater a lavagem de dinheiro utilizada pelas facções criminosas para financiar suas atividades e disputas territoriais. Uma casa de luxo pertencente ao chefe da quadrilha responsável pelo ataque, Joab da Conceição Silva, foi demolida, mostrando a efetividade das ações policiais.
Joab, de 33 anos, é considerado o responsável pelo ataque à delegacia de Duque de Caxias. Com um extenso histórico criminal, incluindo condenações por tráfico de drogas e diversos outros crimes, ele fugiu da prisão em 2017 e está foragido desde então. Mesmo com tentativas de progressão de regime, ele continua sendo um alvo prioritário para as autoridades, que buscam informações para localizá-lo e capturá-lo.
A história de Joab revela uma série de falhas no sistema prisional, evidenciando a fragilidade de processos como a “saidinha dos direitos humanos” que deram oportunidades a criminosos de alta periculosidade. O papel da Vara de Execuções Penais na concessão de benefícios a indivíduos como Joab também é questionado, destacando a importância de medidas mais rigorosas e criteriosas em casos desse tipo. Mesmo com a intenção de se reinserir na sociedade através do trabalho, as ações de Joab mostram a realidade de um criminoso perigoso em busca de poder e controle.
A operação policial em busca de Joab revelou também o contexto de disputas entre facções criminosas na região, que buscam controlar territórios e expandir suas atividades ilícitas. As consequências dessas rivalidades podem ser vistas em ataques brutais como o ocorrido na delegacia de Duque de Caxias, evidenciando a necessidade de um combate efetivo ao crime organizado. A comunidade e a população em geral sofrem com a violência e a insegurança geradas por indivíduos como Joab e suas facções criminosas, que buscam impor sua lei à força.
Por fim, a reabertura da delegacia atacada é um sinal de resistência e determinação das autoridades em enfrentar o crime e restaurar a paz e a ordem na região. A atuação conjunta da Polícia Civil, Emop-RJ e outras instituições demonstra a importância da união de esforços para combater a criminalidade e garantir a segurança da população. A captura de Joab e a neutralização de suas atividades criminosas são metas prioritárias das autoridades, que buscam recuperar a confiança da comunidade e restaurar a integridade da delegacia atacada.