‘Precisamos fortalecer a educação’, diz professor Weslei

“Precisamos fortalecer a educação, ter locais dignos para os professores trabalharem e as crianças estudarem”.

O PSOL vai a disputa pelo governo de Goiás com o professor Weslei Garcia. Ele que é professor da rede pública, e tem a educação como uma de suas prioridades, principalmente na defesa da jornada ampliada, da titularidade na educação e um sistema educacional libertador. Durante entrevista ao Jornal Diário do Estado, ele reafirmou esse compromisso com a educação. “Precisamos fortalecer a educação, ter locais dignos para os professores trabalharem e as crianças estudarem”.

Além disso, Weslei terá como proposta retornar a gestão da saúde ao governo do estado, valorizar a agricultura familiar e o sistema cooperativado, reverter a privatização da CELG, empresa que controla a distribuição de energia no estado, manter a Companhia de Saneamento de Goiás (Saneago) estatal, implantar o programa Saúde em Casa e desmilitarizar a polícia, tornando-a unificada. A valorização dos servidores públicos e políticas para meio ambiente também estão na lista de prioridades do programa do pré-candidato do PSOL.

O candidato

Weslei Garcia, que é presidente estadual do PSOL, ganhou notoriedade em 2014, como candidato ao Governo do Estado de Goiás, principalmente, por sua atuação em debates com adversários. Na época, ele denunciou também o financiamento privado de campanha, especialmente o esquema entre Marconi Perillo e a empresa Só Frango.

Militante sindical, Professor Weslei já concorreu ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindsepem) de Valparaíso de Goiás. Em 2008, Weslei foi um dos líderes da luta contra mudanças prejudiciais no Plano de Cargos e Salários dos servidores municipais. Por fim, o candidato salienta levantar a bandeira contra a corrupção “vai ser um lema do PSOl combater a corrupção desde o primeiro dia de governo”, ressalta.

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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