Restrições são por inexperiência e não brigas por espaço

É um equívoco querer reduzir a indisposição da senadora Lúcia Vânia (PSB) e do secretário Vilmar Rocha (Secima), que é também o presidente estadual do PSD, a meras brigas por espaço na composição da futura chapa majoritária da base aliada nesse momento.

Com mais de 30 anos de militância partidária e mandatos conquistados nas urnas, Lúcia Vânia e Vilmar Rocha não demonstram nenhum interesse em participar de chapa em que eventualmente o atual vice-governador do Estado, José Eliton Júnior, venha ser o candidato a governador. Muito pelo contrário.

O que se percebe nas manifestações de ambos sobre acerca desse assunto é uma grande preocupação com o que consideram “inexperiência política” do pré-candidato. Daí não sentirem firmeza na sua capacidade de liderar.

Por maior que seja o esforço do pré-candidato na busca de apoio dos partidos da base, o fato de ele ainda não ter sido eleito para outros cargos, constitui em obstáculos na obtenção de êxito para a consolidação do seu projeto.

Parodiando um velho ditado popular, a situação é a seguinte: “Em se tratando de candidatura sem experiência e sem votos, todos brigam e todos têm razão…”

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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