“Estefanía Palomar: a ‘Torre Matadora’ reforça o Fluminense no Brasileirão Feminino”

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Conheça ‘La Torre Matadora’, a artilheira ex-Boca que reforça o Fluminense no Brasileirão Feminino

Hoffmann Túlio, técnico do Fluminense, comenta sobre contratação. Tricolor estreia no torneio contra o Instituto 3B, neste domingo

O objetivo do Fluminense no futebol feminino mudou. Após garantir a permanência na primeira divisão do Campeonato Brasileiro na temporada passada, o Tricolor agora almeja voos maiores. Para isso, contratou e investiu. Uma das chegadas é a de Estefanía Palomar, a “Torre”, que pinta como um dos nomes que mais chama atenção da equipe, que estreia neste domingo, diante do Instituto 3B, na Arena da Amazônia, em Manaus.

Estefanía Palomar é natural de Formosa, na Argentina, e se tornou a primeira jogadora estrangeira a ser contratada para o elenco de futebol feminino tricolor. Ela iniciou sua carreira no Chacra 8, onde ficou por duas temporadas antes de se transferir para o Boca Juniors, em 2020. Lá, ganhou notoriedade e o apelido que a marca: “La Torre Matadora”.

Estefanía disputou a Copa Libertadores feminina sendo titular dos Xeneizes e se tornou rapidamente uma das destaques da equipe. A atacante também tem histórico de convocações para a Seleção Argentina. Pelo Fluminense, são dois gols marcados em sete jogos, todos pela Copa Rio Feminina.

— Eu já vinha acompanhando ela no Boca, ai teve a última Libertadores também, que nós também fomos acompanhando e monitorando. Mesmo ela não jogando na mesma posição que ela joga aqui no Fluminense, nós víamos características interessantes nela, que é sua estatura, muita força no pé esquerdo, jogadora de área e muito jovem e com muito potencial. O empresário dela iniciou uma parceria aqui no Brasil, o que facilitou a vinda dela para o Fluminense. Nós contactamos o empresário, vimos a possibilidade da vinda, questões financeiras, além a questão de ser a primeira gringa do Fluminense e isso abrir mercado. Então houve um conjunto de fatores positivos, na nossa visão, que somou para conseguirmos trazer a Torre para cá — conta o técnico Hoffmann Túlio, ao ge.

Estefanía também chega para ocupar o espaço de liderança no ataque. Para esta temporada, o Fluminense perdeu a meia Carol Firmino, antiga camisa 10 da equipe, e a atacante Annaysa, que também era destaque. Além de Palomar, o Tricolor trouxe Chú e Lelê como nomes importantes para auxiliar no setor.

A primeira fase do Brasileirão Feminino é disputada em turno único e em pontos corridos. Em 2024, o Fluminense disputou pela primeira vez a Série A1 e ficou na 12ª colocação. Para esta temporada, a meta é a classificação inédita para as quartas de final, precisando garantir uma vaga entre os oito melhores colocados.

Caso classifique, a segunda fase do campeonato é disputada em mata-mata. O primeiro colocado enfrenta o oitavo, o segundo pega o sétimo e assim por diante até definir o chaveamento. O ge preparou um Guia do Brasileirão Feminino e indicou uma ranking de favoritismo através dos votos dos comentaristas.

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