Juíza decreta prisão de envolvidos em furto de combustível da Petrobras

A juíza Amália Regina Pinto, da 3ª Vara Criminal de Duque de Caxias, no estado do Rio de Janeiro, decretou a prisão preventiva de 11 acusados de formarem uma quadrilha especializada em furto de combustível de oleodutos da Petrobras, na Baixada Fluminense. A quadrilha é acusada de desviar 14 milhões de litros de combustível em 1 ano, causando um prejuízo superior a R$ 33 milhões.

A magistrada aceitou denúncia do Ministério Público contra o grupo que negociava o combustível furtado em postos de gasolina, alguns de propriedade de integrantes da gangue. Durante as investigações e a pedido das autoridades policiais, a juíza Amália Regina expediu mandados de busca e apreensão para a apreensão dos caminhões utilizados pela quadrilha para o transporte do combustível furtado, inclusive, para outros estados, além de telefones celulares, notebooks e celulares. A prisão foi decretada na noite de ontem (16).

Os denunciados são Denilson Silva Pessanha, vulgo “Maninho” ou “Carioca”; Roniery de Oliveira Alves, “Roni”; Enderson da Silva dos Santos; Sularman de Oliveira, “Sula”; Jane Pereira, Charles Augusto Ponciano; Renato Tavares de Oliveira; Renato Junior Santos de Oliveira, “Renatinho” ou “Paulista; Jaredes Bastos dos Santos Junior; Carlos Alberto Ferreira, “Beto Cabeça” e Adenir de Carvalho. Uma audiência de instrução já foi marcada para 17 de maio, às 15h.

Fonte: Agência Brasil

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp