Brasília A Câmara dos Deputados se encontrava com menos da metade das comissões previstas para aprovar o projeto, que tinha acordo entre os partidos e não era polêmico. O PL aprovado permite afastar o agressor do convívio da vítima de violência doméstica sem necessidade de decisão judicial.
Com a proximidade das eleições, o Congresso Nacional está cada vez mais esvaziado porque os políticos estão se dedicando às campanhas nos estados. Diante disso, Câmara e Senado destinaram datas específicas à análise de projetos, sem fazer sessões de votação todas as semanas.
Das 37 reuniões marcadas pelas comissões permanentes e temporárias, 21 foram canceladas ou não atingiram o número mínimo de deputados. Durante as duas semanas de esforço concentrado, 454 dos 513 deputados registraram presença no dia 7; 440 no dia 8; 353 no dia 13; e 385 no dia 14. Havia previsão de votações também no dia 9, mas a sessão acabou desmarcada.
Pelas regras da Câmara, os deputados podem justificar as faltas; do contrário, têm o salário descontado. O Senado, por sua vez, teve até agora apenas uma semana de “esforço concentrado”. A segunda está marcada para o fim de agosto.