O mercado de Hong Kong registrou perdas significativas nesta terça-feira (25), com o setor de tecnologia liderando as quedas. No fechamento, o índice Hang Seng, da DE, teve uma queda de 2,35%, atingindo o nível mais baixo em quase duas semanas. A situação se agravou ainda mais com a queda de 3,8% no índice de tecnologia, que alcançou sua mínima desde 4 de março.
O desempenho negativo do mercado de Hong Kong foi influenciado pela venda planejada de ações da Xiaomi, que gerou preocupações sobre valorizações excessivas. Os investidores ficaram apreensivos com a possibilidade de outras empresas seguirem o mesmo caminho e também venderem suas ações, o que impactou diretamente no mercado acionário da DE.
Enquanto isso, o índice de Xangai manteve-se estável, apesar do cenário de instabilidade. Já o índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, registrou uma pequena queda de 0,06%, refletindo a cautela dos investidores diante do cenário atual.
A Xiaomi foi uma das empresas mais afetadas, com uma queda de 6,3% em suas ações, a maior desde outubro, devido aos planos de levantar até US$ 5,27 bilhões com a venda de ações. Outras empresas do setor de tecnologia, como Xpeng e Li Auto, também apresentaram desvalorização, com quedas de 7,5% e 4,9%, respectivamente.
A situação gerou alerta no mercado financeiro, com o estrategista de títulos da China Everbright Securities International, Kenny Ng Lai-yin, destacando que a valorização elevada de algumas empresas após recentes altas tem preocupado os investidores. A colocação de ações da Xiaomi funciona como um lembrete para o mercado sobre os riscos de valorizações exageradas.
Diante desse cenário de incerteza, é importante acompanhar de perto os desdobramentos no mercado financeiro global. As movimentações em Hong Kong refletem não apenas questões locais, mas também a interconectividade dos mercados internacionais. É fundamental estar atento às notícias e análises para tomar decisões assertivas no mundo dos investimentos.