Os Estados Unidos lideram o ranking global de soft power no esporte, seguidos pelo Reino Unido, França, China e Alemanha. Este ranking, que inclui 55 nações, destaca a importância do esporte como um fator crucial na capacidade de um país de melhorar sua imagem e influenciar outros de forma positiva. O Brasil ocupa a nona posição nessa lista, beneficiado pelo poder espontâneo do futebol, que é uma grande força unificadora no país.
Apesar de tradicionalmente não ser uma potência no futebol, os Estados Unidos se destacam em diversos outros esportes, o que os coloca como líderes no soft power esportivo global. Investindo em megaeventos como a Copa do Mundo, a aquisição de clubes renomados e a expansão da Major League Soccer, os americanos estão consolidando sua posição no cenário esportivo internacional.
Com uma maioria europeia no restante do top 10, países como China, Japão, Austrália e Brasil também marcam presença. A China, por exemplo, se destaca pelos altos investimentos em patrocínios e atletas olímpicos de alto nível. O Brasil, por sua vez, conta com um poder espontâneo no futebol e a influência de jogadores renomados como Marta e Vinicius Junior.
Países do Oriente Médio, como Catar, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, vêm investindo pesado em grandes eventos esportivos e clubes de futebol europeus para melhorar sua imagem internacional, em um fenômeno conhecido como sportswashing. Embora tenham obtido avanços, ainda têm um longo caminho a percorrer para se aproximarem do centro das discussões globais.
O estudo realizado pela SKEMA Publika, grupo de pesquisa independente de uma universidade em Paris, levou em consideração uma série de critérios, como tamanho da indústria esportiva, histórico de sucesso, presença nas redes sociais e parcerias comerciais. A pesquisa, embora subjetiva, destaca a importância do esporte como uma ferramenta de soft power em um mundo cada vez mais globalizado.
É fundamental que os países continuem a investir no esporte como um meio de promover sua imagem internacionalmente, fortalecendo sua influência e competitividade em diversos setores. O esporte não apenas une as pessoas, mas também serve como uma importante ferramenta diplomática e de promoção da paz em tempos de conflito. A busca por um maior soft power esportivo é essencial em um cenário internacional cada vez mais competitivo.