Defesas de acusados não negaram tentativa de golpe e gravidade de 8/1

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Os advogados do chamado ‘núcleo crucial’, focaram em negar a autoria de seus clientes, porém não rejeitaram a tese da denúncia aceita hoje pelo STF. Apenas uma das defesas demonstrou alguma relativização quanto aos acontecimentos de 8 de janeiro. O advogado Demóstenes Torres, responsável pela defesa do almirante da Marinha Almir Garnier, desqualificou a alegação da PGR de que teria ocorrido uma organização criminosa armada, argumentando que os participantes dos ataques apenas ‘compartilhavam ideias’. A defesa foi direcionada a negar a participação de seu cliente na ação criminosa. Durante o processo, observou-se que a maioria das defesas se concentrou em dissociar seus clientes do planejamento e execução dos atos de violência. Mesmo sem negar a gravidade do que ocorreu em 8 de janeiro, os advogados buscaram enfatizar a inexistência de provas concretas que ligassem seus clientes diretamente às ações. A defesa de cada acusado foi estrategicamente traçada para rejeitar a acusação de autoria e participação em uma suposta tentativa de golpe. A postura das defesas evidencia a complexidade do caso e a necessidade de condução detalhada para analisar as provas apresentadas. Por mais que tenham negado a participação direta dos clientes nos atos de 8 de janeiro, as defesas não ignoraram a gravidade do episódio e se concentraram em contestar a acusação sem descartar completamente os acontecimentos relatados.

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