Não foi só Diego Rosa: veja outras gafes de jogadores em apresentações
Troca de nomes de rivais durante entrevistas não é tão incomum no futebol brasileiro e também não é o único deslize cometido por atletas na hora de se apresentar para os torcedores
Reforço do Inter, o volante Diego Rosa viralizou nas redes sociais ao se confundir e trocar o nome do clube pelo do rival, Grêmio, durante sua entrevista de apresentação no novo clube. Mas ele está longe de ser um caso isolado. Ao longo dos anos, foram vários os jogadores que cometeram deslizes na hora de deixar a primeira impressão para os torcedores. Abaixo, o ge recorda outras gafes durante apresentações de reforços em vários clubes. Confira:
O zagueiro Paulo Miranda foi um dos que tropeçou na rivalidade Gre-Nal. Ao ser apresentado pelo Grêmio em 2018, ele foi perguntado sobre como seria disputar posição com Geromel e Kannemann, a dupla campeão da Libertadores no ano anterior. “Todo mundo sabe que a defesa do Inter é uma das melhores do mundo”, disse o defensor. Prontamente recebeu um olhar atravessado e foi corrigido pelo vice de futebol da época, Odorico Roman.
Assim como em Porto Alegre, Salvador também é dividida pela rivalidade Ba-Vi. No Bahia, por exemplo, os jogadores costumam evitar a palavra “Vitória”, que faz alusão ao Rubro-Negro. Em 2016, o zagueiro Tiago não seguiu essa orientação. “Se Deus quiser, vamos conseguir colocar o Vitória, opa! Bahia na Série A,” disse o jogador ao ser apresentado. Uma gafe parecida ocorreu pouco mais de uma semana antes, mas do outro lado. Ao ser apresentado no Vitória, o meia Serginho também confundiu os rivais: “Vou chegar aqui no Bahia para ajudar o grupo… no Vitória,” corrigiu.
O ex-lateral Gustavo Nery é o único “bicampeão” em gafes de apresentação nesta lista. Trocou o nome dos rivais não uma, mas duas vezes, em diferentes clubes pelos quais passou. A primeira delas foi em 2005. Apresentado no Corinthians após uma passagem frustrante pelo futebol europeu, ele disse que estava feliz ao chegar ao “Corinthians Futebol Clube”, trocando o nome do clube por um dos rivais, o São Paulo, onde tinha se destacado anos antes. Três anos depois, ele também confundiu o nome do Inter pelo do Grêmio ao desembarcar para assinar com o Colorado.
Mais um caso de jogador que trocou o nome Corinthians por um dos rivais. Talvez a gafe de Amoroso tenha sido ainda pior, por envolver o Palmeiras, arquirrival do Timão. O ex-atacante disse que estava feliz em vestir a camisa da “Sociedade Esportiva Corinthians”. Lembrado por um dos assessores de imprensa, o então atacante tentou corrigir o erro: “É Sport Club Corinthians Paulista. A cabeça ainda fica na Itália e lá os clubes são sociedades”, justificou.
O peruano Cueva chegou ao São Paulo em 2016 já causando polêmica, certamente menos grave do que outras que marcam sua trajetória. Ao vestir a camisa do Tricolor do Morumbi, o meia pretendia beijar o escudo do clube, mas ficou perdido ao procurar o distintivo no lado esquerdo do peito e só depois de alguns segundos se dar conta que ele fica situado no centro, um pouco mais abaixo.
Em 2009, Thiago Neves retornou ao Fluminense por empréstimo do Hamburgo, após uma passagem apagada pelo futebol da Alemanha. Durante a apresentação, o meia afirmou que o retorno às Laranjeiras era um retrocesso na carreira, já que seu sonho era seguir no futebol europeu. “Às vezes, é preciso dar um passo para trás para depois dar outro para frente,” disparou.
O atacante Alef Manga chegou ao Goiás em 2021 para disputar a Série B cercado de expectativa pela boa temporada anterior no Volta Redonda. Mas exagerou no modo “sincerão” e deixou a torcida – e dirigentes – irritados ao afirmar que via a passagem pelo Esmeraldino apenas com um trampolim na carreira: “Se Deus quiser, que eu possa fazer um grande campeonato aqui, sair daqui para um clube grande,” disparou.
Apresentado como reforço do São Paulo em 1999, o zagueiro Paulão não trocou o nome do clube, mas deu susto ao desmaiar durante a primeira entrevista. Nervoso, ele havia ficado cerca de 10 horas sem se alimentar e teria tido um hipoglicemia (pouco açúcar no sangue), caindo em frente às câmeras de TV. Por causa do episódio, ele ficou conhecido jocosamente pelos torcedores como “Paulão Desmaio” e virou até bandeirão nas arquibancadas do Morumbi.