A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou, nesta quinta-feira, o arquivamento da investigação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro relativa à suposta fraude em seu cartão de vacinação. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, divulgou que não foram encontrados elementos que justificassem a responsabilização do ex-presidente. Segundo Gonet, a investigação não encontrou indícios suficientes que ligassem Bolsonaro a qualquer irregularidade em relação ao cartão de vacina.

Gonet também ressaltou que, após a análise dos documentos e evidências apresentadas, não foi possível estabelecer uma relação direta entre as acusações e a conduta do ex-presidente. Dessa forma, a PGR concluiu que não existem elementos suficientes para continuar com a investigação e recomendou o arquivamento do caso. A decisão de arquivamento foi baseada na falta de provas concretas que incriminem Bolsonaro e na ausência de fundamentos jurídicos para prosseguir com o processo.

As alegações de fraude no cartão de vacina de Bolsonaro surgiram após acusações de adulteração de dados em documentos oficiais. No entanto, após a investigação conduzida pela PGR, não foram encontradas evidências que corroborassem tais alegações. O pedido de arquivamento foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) para análise e deliberação final.

Diante disso, o caso que envolvia a suposta fraude no cartão de vacina de Jair Bolsonaro parece chegar ao fim com o arquivamento da investigação pela PGR. A decisão do Procurador-Geral da República de pedir o encerramento do processo reforça a falta de elementos que justifiquem responsabilizar o ex-presidente por quaisquer irregularidades relacionadas à sua vacinação.