Bolsonaro lidera em cenário sem Lula mostra pesquisa Ibope

Esta é a primeira pesquisa realizada pelo Ibope após o início oficial da campanha, com 13 candidatos à Presidência. A pesquisa ouviu 2.002 eleitores, em 142 municípios, entre os dias 17 e 19 de agosto

Foi divulgada nesta segunda-feira (20), a primeira pesquisa Ibope, desde o lançamento oficial da campanha das eleições 2018, sobre intenção de votos aos candidatos a Presidência da República. De acordo com o levantamento, encomendado pela TV Globo e pelo jornal Estado de São Paulo, o candidato Jair Bolsonaro aparece na liderança com 20% das intenções de voto. Isso em um cenário onde o ex-presidente Lula, preso em Curitiba após ter sido condenado em segunda instância, fica de fora.

O registro da candidatura de Lula está em análise judicial. Caso o ex-presidente não concorra, o candidato do PT seria Fernando Haddad, atual vice da chapa. Neste cenário a candidata Marina Silva (Rede) aparece em segundo lugar com 12%, Ciro Gomes (PDT) em terceiro, com 9%, Geraldo Alckmin (PSDB) logo atrás com 7%. O PT com Fernando Haddad ficaria em quinto lugar com 4% das intenções de voto. Alvaro Dias (Podemos) atinge 3%, enquanto os candidatos Cabo Daciolo (Patriota), Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB), João Amoêdo (Novo), João Goulart Filho (PPL), José Maria Eymael (DC) e Vera Lúcia (PSTU) aparecem com 1% cada. Brancos e nulos somam 29%. Não sabem ou não responderam chegam a 9%.

O Ibope também considerou um cenário onde Lula concorre. Quando o candidato do PT entra na disputa, leva a maioria de 37% das intenções e Bolsonaro cai para a segunda colocação com 18%. Marina Silva vem em terceiro com 6% das intenções; Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB) empatam com 5% cada um; Alvaro Dias (Podemos) vem atrás com 3% e os candidatos Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB), João Amoêdo (Novo) e José Maria Eymael (DC) somam 1% das intenções dos votos, cada um. Já os candidatos Cabo Daciolo (Patriota), Vera Lúcia (PSTU) e João Goulart Filho (PPL) não atingiram 1% com Lula na disputa. Os brancos e nulos somam 16% e os entrevistados que não sabem ou não responderam chegaram a 6%.

Esta é a primeira pesquisa realizada pelo Ibope após o início oficial da campanha, com 13 candidatos à Presidência. A pesquisa ouviu 2.002 eleitores, em 142 municípios, entre os dias 17 e 19 de agosto. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que significa que há uma probabilidade de 95% de que os resultados retratem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro de dois pontos percentuais. O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral com o protocolo BR-01665/2018.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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