Homem é preso por ameaçar sobrinhas que foram abusadas pelos avós em Goiatuba

Um homem de 46 anos foi preso nesta sexta-feira (17) em Goiatuba, acusado de coagir as sobrinhas menores de idade que foram abusadas sexualmente pelos avós. Foi expedido um mandado de prisão preventiva que foi cumprido pela Delegacia de Polícia do município.

No dia 10 de março, a Polícia Civil havia cumprido mandado de prisão preventiva a um casal de idosos que foram acusados de abusarem sexualmente de uma neta e uma bisneta. J.M.L, 72 anos, e M.A.M, 64 anos, foram indiciados por crime de estupro de vulnerável.

Após a prisão do casal de idosos, J.M.L., filho do casal e tio das vítimas, passou a ameaçá-las. O objetivo seria silenciá-las e evitar que as mesmas fizessem os relatos a polícia e a justiça. Ele foi indiciado pelo crime de coação moral. A pena é de um a quatro anos de reclusão.

O preso foi encaminhado para a Unidade Prisional de Goiatuba, onde se encontra à disposição da Justiça.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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