Operação identifica golpes que causaram prejuízo de R$ 5 milhões

A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio da 1ª DDP de Valparaíso, deflagrou hoje, 22, a “Operação Canindé”. Cujo objetivo era desarticular uma organização criminosa responsável por praticar golpes em empresas em vários estados brasileiros. Estima-se que o prejuízo causado tenha sido de R$ 5 milhões.

O esquema das fraudes começava ao abrir empresas em nomes de laranjas, que adquiriam mercadorias de outras pessoas jurídicas. Inicialmente, visando adquirir confiança, as aquisições eram e pagas à vista. Após algumas transações comerciais regulares, as empresas constituídas em nomes de laranjas negociavam uma grande aquisição (de altíssimo volume), exatamente com aquelas empresas cuja confiança já haviam conquistado, sendo que, após celebrarem o “grande negócio”, as empresas laranjas encerravam as atividades e não pagavam às vítimas.

As mercadorias adquiridas fraudulentamente, sem o devido pagamento, eram repassadas para receptadores, que aparentemente fazem parte do esquema, os quais revendiam os bens por preços menores que os praticados no mercado. Os golpistas, por meio das empresas laranjas, ludibriaram empresas que vendiam materiais cirúrgico, vestuário, materiais esportivos, móveis residenciais, materiais escolares e bens de toda natureza.

A PC-GO descobriu que os estelionatários, por trás das “empresas golpistas”, estavam atuando em todo território nacional, deixando vítimas em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Distrito Federal.

Ao todo, 90 policiais participaram da operação que cupriu 13 mandados de busca e apreensão nos municípios goianos de Luziânia, Cidade Ocidental, Novo Gama e Valparaíso, bem como no Distrito Federal (Santa Maria e Águas Claras). Também foram cumpridos mandados de prisão em Goiânia e no Distrito Federal.

As investigações continuam com intuito de desarticular todo o esquema criminoso, com a identificação e localização de outros envolvidos, além de recuperar o restante das mercadorias obtidas junto às empresas vítimas.

Os envolvidos responderão por estelionato, organização criminosa, receptação, falsidade ideológica e crimes contra a ordem tributária.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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