Daniel se compromete a transferir Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia

“Hoje os presos comandam o crime de dentro do presídio, via celular. Vamos atuar para impedir a entrada e, caso entre, vamos impedir que funcionem”

O candidato ao governo pela Coligação “Novas Ideias, Novo Goiás” (MDB, PP, PRB e PHS), Daniel Vilela (MDB), disse na noite da última terça-feira (21), durante evento em Aparecida de Goiânia, que uma de suas primeiras medidas será a mudança de local do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. “Vamos transferir o Complexo Prisional o mais rápido possível porque ele está em local que provoca insegurança para a população e ainda trava o desenvolvimento de Aparecida”, afirma.

Daniel lembrou que, ainda no início de 2014, o ex-prefeito Maguito Vilela doou ao estado um terreno mais afastado, em local que não interfere na segurança da população e no desenvolvimento industrial e urbano da cidade. “Em 2014 a Prefeitura de Aparecida doou para o Estado uma área para abrigar a construção de um novo presídio. Sabemos da realidade precária da atual Casa de Prisão Provisória e do antigo Cepaigo (Penitenciária Coronel Odenir Guimarães), que não oferecem nenhuma condição de promover a regulação do sistema prisional e a segurança dos apenados e em especial de quem está de fora”, explica.

O emedebista afirma que o governo federal disponibiliza recursos para investimento no sistema prisional e, por meio dessas parcerias e da melhor gestão financeira do Estado, será possível concretizar a transferência. O plano de governo do candidato ainda prevê a construção de presídios regionais para abrigar presos de alta periculosidade e o aumento dos salários dos servidores aprovados em concurso realizado em 2014. As atuais e novas estruturas serão dotadas de bloqueadores de sinal de telefonia celular eficiente. “Hoje os presos comandam o crime de dentro do presídio, via celular. Vamos atuar para impedir a entrada e, caso entre, vamos impedir que funcionem”, destaca.

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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