Governo de Goiás e Caixa entregam 200 moradias em Porangatu

No dia do aniversário de 70 anos de emancipação política, Porangatu, na região Norte do Estado, recebe 200 moradias construídas pela parceria Governo de Goiás e Ministério das Cidades/Caixa. A entrega será neste sábado (25), a partir das 9 horas, no próprio Residencial Vem Morar Amazonas. Quem estará representando o Governo de Goiás será o presidente da Agência Goiana de Habitação (Agehab), Cleomar Dut.

A doméstica Jucilene Camila, de 23 anos, está entre as famílias beneficiárias e não esconde a ansiedade pela chegada do dia em que irá receber sua casa própria. Ela vai morar no novo residencial com o marido Altencir Martins, 47 anos, e os filhos Victor Hugo e David Wallison, depois de anos de luta pela conquista da moradia. “Não consigo dizer qual é a sensação. Estou muito feliz, principalmente pelos meus filhos, que vão ter um lugar seguro e digno para morar a partir de agora”. Ela conta que vai pagar prestações acessíveis, no valor de R$ 300, deixando para trás um histórico de moradias de aluguel.

“Meu dinheiro está sendo investido. Vou pagar todos os meses e ter o futuro da minha família garantido”, afirma o representante comercial, Warley Silva, de 27 anos. Assim como Jucilene, ele comemora o fim do aluguel de R$ 550 por mês, agora vai morar na nova casa, com a esposa Katryele Elaine, 22 anos, e os dois filhos. “É uma grande vitória em nossas vidas. Depois que saí da casa de minha mãe, o meu principal objetivo era conseguir um lar para meus filhos”, conta ele, que irá pagar R$ 305 por mês de prestação.

As famílias foram selecionadas na nova faixa 1.5 do programa Minha Casa Minha Vida, com renda até R$ 2,6 mil. O prazo de financiamento é de 360 meses, com valor da parcela entre R$ 300 e R$ 400. A parceria do Governo de Goiás, com recursos do crédito outorgado de ICMS, ajuda a viabilizar os empreendimentos e diminuir os valores das prestações por meio de convênios com o governo federal e os municípios.

Em Porangatu, estão em construção outros dois residenciais, o Vem Morar Araguaia, com 152 unidades habitacionais, e o Residencial Vem Morar Tocantins, com 216 moradias. Também já foi entregue pelo Governo de Goiás o Residencial Marlene Vaz, com 50 moradias.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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