TRE divulga tempo de propagandas para as eleições em Goiás

Foi divulgado hoje (22), ás 9h, pelo o Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO), o tempo de propaganda que cada coligação e partidos políticos terão direito nas eleições 2018.

Será feita uma reunião entre representantes do tribunal da associação das Emissoras de Rádio e Televisão (AGOERT), partidos políticos e coligações. Durante o compromisso será realizado um sorteio da ordem de veiculação do primeiro programa em rede e elaboração do plano de mídia.

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o tempo de cada partido no horário eleitoral de rádio e TV varia de acordo com o tamanho da bancada eleita para a Câmara dos Deputados na última eleição, ou seja do ano de 2014.

90% é distribuído proporcionalmente ao número de deputados eleitos; 10% distribuído igualmente entre todos os candidatos. No caso das eleições majoritárias, porém, para chegar ao tempo de Rádio e TV só será considerado o número de deputados dos 6 maiores partidos da coligação.

A propaganda para presidente da República terá duração de 12 minutos e 30 segundos, assim como a faixa reservada aos deputados federais. Para governador serão 10 minutos, e mais 10 minutos para deputados estaduais. Já a propaganda de senador terá 5 minutos.

Além do horário eleitoral fixo, transmitido duas vezes por dia, os candidatos têm direito às inserções, que são peças de 30 segundos ou 60 segundos, veiculadas ao longo da programação. No total, são 70 minutos de inserções por dia, de segunda a domingo. Ao contrário da propaganda eleitoral com horário fixo, as inserções pegam os eleitores de surpresa.

O PT é o partido com mais tempo de TV: sozinho, tem 88 segundos. Na sequência vem o MDB, com 86 segundos. O PSDB tem 71 segundos. O DEM tem 30 segundos.

Horários

A propaganda eleitoral começa a ser exibida no dia 31 de agosto pelas emissoras de rádio e TV. As peças serão distribuídas da seguinte forma:

Para presidente da República: terça, quinta e sábado

das 7h às 7h12 e das 12h às 12h12, no rádio

das 13h às 13h12 e das 20h30 às 20h42, na TV

 

Para deputado federal: terça, quinta e sábado

das 7h12 às 7h25 e das 12h12 às 12h25, no rádio

das 13h12 às 13h25 e das 20h42 às 20h55, na TV

 

Para senador: segunda, quarta e sexta

das 7h às 7h05 e das 12h às 12h05, no rádio

das 13h às 13h05 e das 20h30 às 20h35, na TV

 

Para deputado estadual e distrital: segunda, quarta e sexta

das 7h05 às 7h15 e das 12h05 às 12h15, no rádio

das 13h05 às 13h15 e das 20h37 às 20h45, na TV

 

Para governador: segunda, quarta e sexta

das 7h15 às 7h25 e das 12h15 às 12h25, no rádio

das 13h15 às 13h25 e das 20h45 às 20h55, na TV

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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