Daniel: “Vamos implantar uma nova política de valorização dos servidores”

“Hoje algumas funções estratégicas para o Estado e a população estão sendo ocupadas por critério político e não técnico. É isso que vamos mudar e é disso que falamos quando falamos em menos política e mais trabalho, mais gestão”

O candidato ao governo pela Coligação Novas Ideias, Novo Goiás, Daniel Vilela (MDB), falou na manhã desta quinta-feira (23), durante sabatina na Rádio Sagres 730, sobre suas propostas para a valorização dos servidores do Estado. O emedebista pretende implantar uma nova política de valorização do funcionalismo, aliada à otimização dos recursos do Estado. “Pretendo fazer um redesenho do organograma funcional do Estado. Este governo que aí está há 20 anos, na tentativa de demonstrar para a população uma reciclagem, promoveu uma reforma para inglês ver. Não teve funcionalidade gerencial e não observou a efetividade entre o plano estratégico e as ações”, disse.

Entre as propostas do candidato está a ocupação de 50% dos cargos comissionados do Estado por servidores efetivos. “Vamos direcionar 50% dos cargos comissionados para ocupação por servidores efetivos, que passarão por processo de certificação e habilitação. Nós vamos criar um banco de talentos porque sabemos que temos entre os servidores efetivos pessoas altamente qualificadas e que estão sem oportunidade de liderar e desenvolver projetos.” Ideia semelhante foi apresentada por Daniel em 2011, quando ele era deputado estadual, mas o projeto foi vetado pelo então governador Marconi Perillo (PSDB).

O candidato criticou ainda a ocupação política de cargos que são importantes para o desenvolvimento do Estado e a prestação de serviços de qualidade para a população. “Hoje algumas funções estratégicas para o Estado e a população estão sendo ocupadas por critério político e não técnico. É isso que vamos mudar e é disso que falamos quando falamos em menos política e mais trabalho, mais gestão”, destacou.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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