Emoções interferem no processo de emagrecimento

O processo de emagrecimento é comprovadamente uma ciência não exata, existem milhares de fatores que podem desfavorecer aquele que buscam perder aqueles quilinhos. Aquela velha frase “só é gordo quem quer” tem sido cada vez mais desconstruída por uma série de estudos, estes vem mostrando que o fato comer menos e fazer exercícios não podem fazer sozinhos a mágica de emagrecer.

Em um artigo publicado na Marie Claire a Dra. Esthela Conde especialista em nutrologia, destacou o fator emocional como um grande empecilho para o emagrecimento.

“Nossas emoções, influenciam direta e indiretamente no processo de emagrecimento ou obesidade. Uma pessoa ansiosa tende a comer mais e muitas vezes nem se dá conta. Uma pessoa deprimida pode sentir mais necessidade de comer” explicou a doutora.

O açúcar age em pessoas deprimidas aumentado seus neurotransmissores ligados ao prazer. O então pode agir da maneira reversa fazendo com que a pessoa perda o apetite por pura falta de vontade de viver, levando até mesmo a anorexia.


O estresse do dia a dia segundo a especialista também pode agir no nosso corpo.

“O estresse eleva o cortisol da corrente sanguínea. O cortisol por sua vez favorece o aumento dos níveis de açúcar na circulação, fazendo com que os níveis de insulina também aumentem, levando assim, a um aumento da gordura abdominal”.

A muito tempo a ciência mostrou que a obesidade por sua vez não é apenas uma doença física, mas ela acarreta uma série de outras doenças de fator psicológico. Com isso, obesos o qualquer outro ser humano não come por uma questão apenas fisiológica, mas pela sensação de prazer ou pela “compensação” que a comida traz. E é dessa maneira que muitos perdem o controle, criando uma compulsão alimentar, segundo a especialista.

Sendo assim, a doutora destaca em seu artigo a extrema importância que o médico e/ou nutricionista tem na percepção do tratamento. Conversar durante a consulta, com um olhar diferenciado e atenção redobrada, fazem com que eles sejam capazes de captar sinais e sintomas de alterações emocionais em um paciente.

“Muitas vezes o tratamento para emagrecimento precisa ser multidisciplinar, com participação de profissionais como psicólogos e psiquiatras, além do médico e nutricionista”, explica a doutora.

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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