Caiado e mais seis governadores participam de ato em prol da anistia pelo 8 de Janeiro, em São Paulo

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O evento reuniu milhares de manifestantes em um pedido de perdão aos envolvidos na depredação do patrimônio público em Brasília.

Neste domingo (6/4), o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) e a primeira-dama Gracinha Caiado se uniram a milhares de manifestantes na Avenida Paulista, em São Paulo, para apoiar a anistia aos participantes dos atos de 8 de janeiro de 2023, que resultaram em danos ao patrimônio público em Brasília. “Estamos aqui com seis governadores, demonstrando que o sentimento é nacional: é a favor da anistia para aqueles que, embora tenham cometido atos inaceitáveis, não merecem a punição que estão enfrentando”, afirmou Caiado.

O governador de Goiás destacou que foi um dos primeiros a defender a anistia para os envolvidos na depredação. “Em fevereiro de 2024, já havia dito que deveríamos agir como JK. Após sofrer uma tentativa de golpe, Juscelino, em vez de aprofundar a crise, optou pela anistia e continuou a governar”, explicou Caiado.

“O Brasil precisa superar essa discussão improdutiva e focar em combater a violência, enfrentar a inflação que aflige os consumidores e trabalhar por uma vida melhor para todos os brasileiros”, acrescentou o governador, que lançou sua pré-candidatura à presidência na última sexta-feira (4/4) em Salvador (BA).

Durante o evento, Caiado esteve no trio elétrico ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras lideranças políticas. A manifestação contou com a presença de deputados, senadores e mais seis governadores: Tarcísio de Freitas (São Paulo), Romeu Zema (Minas Gerais), Jorginho Mello (Santa Catarina), Wilson Lima (Amazonas), Ratinho Júnior (Paraná) e Mauro Mendes (Mato Grosso).

Em seu discurso, o ex-presidente enfatizou que “a anistia é uma prerrogativa do Congresso Nacional”, referindo-se ao projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados que busca o perdão para os envolvidos nos eventos de 8 de janeiro. “Acredito no nosso Brasil. Não vamos desistir. Não há espaço para jogar a toalha ou desistir. A luta é pela liberdade de pessoas que enfrentam penas de até 17 anos de prisão. Isso é uma crueldade, uma desumanidade”, declarou.

A manifestação foi organizada pelo pastor Silas Malafaia, que defendeu os envolvidos nos atos de 8 de janeiro, considerando as condenações como uma forma de perseguição política. “Que venham tempos de paz e prosperidade para o Brasil, pois o caminho atual não é de paz. Que Deus tenha misericórdia do povo brasileiro”, pediu.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, destacou que a libertação dos condenados pelo 8 de janeiro é uma questão humanitária urgente, lembrando que o perdão já foi concedido em diversos momentos da história do Brasil. “Se eu pudesse resumir este grande evento em poucas palavras, seriam: liberdade, anistia, pacificação e esperança”, afirmou. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro acrescentou que a manifestação reuniu “homens e mulheres de bem lutando pelo Brasil e pela anistia humanitária”.

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