Mais três instituições portuguesas passam a aceitar o Enem; total sobe para 21

Três instituições de ensino superior de Portugal vão passar usar as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para a seleção e admissão de alunos brasileiros: o Instituto Universitário de Ciências da Saúde, a Escola Superior de Saúde do Vale do Ave e a Escola Superior de Saúde do Vale do Sousa. Com isso, a lista de instituições portuguesas que aceitam o exame sobe para 21.

Os acordos para uso do Enem vêm sendo firmados com instituições portuguesas de ensino superior desde 2014. O último acordo de cooperação foi assinado na quinta-feira (16) pela presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini e pela Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário (Cespu), mantenedora das três instituições acima, localizadas na região da cidade do Porto.

O diretor da Cespu, Luis Manuel Duarte Martins da Silva, disse que atualmente, 20% das vagas nas instituições são direcionadas a estudantes estrangeiros, informou o Inep.  Para selecionar brasileiros para seus cursos de graduação, a Cespu vai usar a nota da prova de Ciências da Natureza e Suas Tecnologias. A nota do Enem será somada com a média das notas do ensino médio do candidato.

Veja a lista das instituições portuguesas que utilizam os resultados do Enem no processo seletivo:

Universidade de Coimbra; Universidade de Algarve; Instituto Politécnico de Leiria ; Instituto Politécnico de Beja; Instituto Politécnico do Porto; Instituto Politécnico de Portalegre; Instituto Politécnico do Cávado e do Ave; Instituto Politécnico de Coimbra; Universidade de Aveiro; Instituto Politécnico de Guarda; Universidade de Lisboa; Universidade do Porto; Universidade da Madeira; Instituto Politécnico de Viseu; Instituto Politécnico de Santarém; Universidade dos Açores; Universidade da Beira Interior; Universidade do Minho; e Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário (Instituto Universitário de Ciências da Saúde, Escola Superior de Saúde do Vale do Ave e Escola Superior de Saúde do Vale do Sousa).

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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