Viúva negra: mulher confessa que encomendou a morte do marido
Lindomar Souza foi executado há um ano. À época, a mulher disse que ele tinha
uma amante, também casada, e era brigado com muitos vizinhos.
Uma mulher, de 44 anos, foi presa após confessar ter encomendado a morte do
próprio marido
. Lindomar Rodrigues Souza,47, foi morto a tiros em fevereiro de 2024, na zona
rural do município de Água Doce do Norte (ES).
Na época do crime, a mandante da execução disse aos policiais que o homem
mantinha um relacionamento extraconjugal com uma mulher casada, além de ter
histórico de brigas com vizinhos e manter amizade com um foragido da Justiça,
que frequentava com frequência a residência do casal.
No dia do crime, equipes da Polícia Militar foram acionadas para atender a uma
ocorrência e, no local, encontraram a vítima já sem vida, com ferimentos
causados por disparos de arma de fogo.
As investigações foram iniciadas e, nessa quinta-feira (3/5), a prisão
temporária da viúva foi decretada pelo Poder Judiciário, após representação da
autoridade policial, com base nos elementos colhidos ao longo da investigação
conduzida pela 14ª Delegacia Regional de Barra de São Francisco.
A investigada foi localizada em seu local de trabalho, uma padaria situada
próxima à sua residência, no município de Cariacica. Após ser cientificada do
mandado, ela foi presa e, em seguida, conduzida até sua casa, onde foram
realizadas buscas. Nenhum material ilícito foi encontrado no imóvel.
“Em depoimento, a suspeita confessou ter encomendado a morte do próprio marido,
alegando que era constantemente agredida
por ele. Durante as investigações, identificamos que o executor do crime, um
homem contratado por ela, foi morto no dia 28 de janeiro deste ano, também em
Água Doce do Norte”, disse o chefe da Delegacia Regional de Barra de São
Francisco, Leonardo Forattini.
“Segundo apurado, o homicídio do executor teria sido motivado por
desentendimentos relacionados à morte do marido da suspeita”, completou. Ela
foi encaminhada à 4ª Delegacia Regional de Cariacica e, após os procedimentos
de praxe, foi levada ao sistema prisional, onde permanece à disposição da
Justiça.
As investigações continuam para o esclarecimento dos fatos e a identificação de
outros possíveis envolvidos no crime.
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