‘Realização coletiva’, diz Leréia sobre política

Em 2010 foi reeleito com quase 100 mil votos ao terceiro mandato de Deputado Federal no Congresso Nacional

Carlos Alberto Leréia é um político brasileiro fundador e filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Foi Deputado Federal e Estadual por Goiás por três mandatos consecutivos. Durante entrevista ao jornal Diário do Estado, contou sobre sua trajetória política e analisou o cenário das eleições 2018.

Iniciou sua militância política na década de 80 como radialista e destacou-se na campanha de Henrique Santillo para o Governo em 85, ocupando em seguida importantes cargos na administração deste governo como a Diretoria Geral da Rádio Brasil Central em Goiânia. Candidato a Deputado Estadual em 1990, Leréia assumiu o cargo de deputado em 1992, seguindo a partir desta data como parlamentar na Assembleia Legislativa até 2002 quando elegeu-se deputado federal por Goiás, com quase 68 mil votos. Em 2010 foi reeleito com quase 100 mil votos ao terceiro mandato de Deputado Federal no Congresso Nacional.

Nessas eleições 2018 não saiu como candidato a nenhum cargo, mas nem por isso deixou de apoiar os candidatos da base dos tucanos. Leréia acredita que em todos esses anos de política não se sente completamente realizado. ” Em política a realização não é individual e sim coletiva”, destaca.

Cachoeira

Carlos Leréia foi um dos flagrados pela Operação Monte Carlo, da Polícia Federal (PF), em conversas telefônicas com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Leréia chegou ceder um avião de sua propriedade a investigados pela Operação Monte Carlo. Leréia, que afirmou em entrevista que continua sendo amigo pessoal de Cachoeira, que mesmo que um amigo esteja numa situação ruim, não se pode abandoná-lo. “O brasileiro tem que deixar dessa hipocrisia”, ressaltou.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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