DE quer votar projeto para desarmar segurança pessoal de Lula
Colegiado presidido por aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro argumenta que governo ‘não enxerga as armas de fogo como algo benéfico para a sociedade’.
O presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara, deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), incluiu na pauta da reunião desta terça-feira (7) um projeto que propõe desarmar a segurança pessoal do presidente Lula e de todos os ministros de estado.
O deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara e autor da proposta, apresentou a iniciativa em 2023. O projeto é relatado por outro deputado do PL, Gilvan da Federal (PL-ES).
Após passar pela Comissão de Segurança Pública, o projeto ainda deverá ser analisado por mais duas comissões antes de poder seguir para o Senado, caso não haja recurso para discussão em plenário.
Na justificativa para a proposta, Bilynskyj defende que os órgãos responsáveis pela segurança presidencial e ministerial devem refletir a visão de Lula, que não considera as armas de fogo benéficas para a sociedade.
O deputado afirma que a proibição do uso de armas de fogo pelos agentes da segurança pessoal do Presidente da República e seus Ministros de Estado está alinhada com a busca por uma cultura de paz e a redução da violência, seguindo a visão do atual governo.
Lula tem histórico de oposição à política armamentista de seu antecessor, Jair Bolsonaro. O governo atual tem adotado medidas para dificultar o acesso às armas de fogo pela população, especialmente direcionadas aos CACs (caçadores, colecionadores e atiradores esportivos).
O parecer favorável de Gilvan à proposta indica que o texto está pronto para ser votado. Em uma reunião anterior, a análise foi adiada devido a um pedido de vista de deputados governistas.