Manga é mais do que um simples ex-goleiro do Botafogo. Ele se tornou um ídolo, uma lenda que entrou para a história do clube de forma incontestável. O tempo de Bola nos mostra como esse grande goleiro se destacou não apenas no Alvinegro, mas também na seleção brasileira de 66. Sua importância e legado são indiscutíveis, tanto que o Clube carioca o homenageou em vida, reconhecendo todo o seu valor e contribuição para a equipe.

Durante sua passagem pelo Botafogo, Manga conquistou 20 taças em 10 anos de dedicação ao clube. Dentre esses títulos, destacam-se quatro campeonatos Cariocas e três Copas Rio-São Paulo. Além disso, o goleiro ergueu diversas taças internacionais, sendo reconhecido não só pela sua técnica impecável, mas também pela liderança e confiança que inspirava em seus companheiros de time.

Uma das passagens mais marcantes da carreira de Manga foi a famosa frase “O bicho é certo!”, dita nos anos 60 em meio aos clássicos contra o Flamengo. Essa expressão virou símbolo de confiança e determinação, refletindo a personalidade forte e o espírito guerreiro desse icônico goleiro. Até hoje, a frase é lembrada e reverenciada, mostrando a influência duradoura que Manga exerce não só sobre os torcedores do Botafogo, mas sobre o futebol brasileiro como um todo.

Mesmo após sua aposentadoria, Manga continuou sendo uma figura importante para o Botafogo. O clube nunca deixou de reconhecer sua importância, prestando homenagens e demonstrando gratidão por tudo que ele representou. Em 2023, Manga foi agraciado com uma celebração no “Dia do Goleiro”, que recebeu esse nome em sua homenagem. Além disso, o ex-goleiro teve a oportunidade de receber a taça da Conmebol Libertadores em sua casa, mostrando o respeito e a admiração que o Botafogo tinha por ele.

A trajetória de Manga é um exemplo de superação, talento e dedicação ao esporte. Sua figura se tornou tão emblemática que até mesmo o dono da SAF do Botafogo, em uma ocasião especial, utilizou sua famosa frase para exaltar uma vitória da equipe. O legado deixado por Manga ultrapassa gerações e fronteiras, sendo lembrado com carinho e reverência por todos aqueles que tiveram o privilégio de testemunhar sua genialidade nos gramados, seja com a camisa do Botafogo, seja representando o Brasil em uma Copa do Mundo.