A verdade sobre o lobo-terrível: animal extinto não foi ‘revivido’ por cientistas

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Recentemente, uma empresa chamada Colossal Biosciences divulgou a notícia de que havia ‘revivido’ filhotes de lobo-terrível, uma espécie extinta há aproximadamente dez mil anos. No entanto, essa afirmação esconde uma realidade bem diferente. A empresa alega ter utilizado a engenharia genética para recriar a espécie, mas, na verdade, não foi bem assim. O lobo-terrível não foi genuinamente trazido de volta à vida, como muitos acreditaram. O que os cientistas fizeram foi modificar geneticamente cães da raça Husky Siberiano para que se assemelhassem aos lobos extintos, mas não foram capazes de ressuscitar a espécie em si. A notícia gerou grande repercussão nas redes sociais, levando muitas pessoas a acreditarem que, de fato, o lobo-terrível havia sido ‘revivido’. No entanto, a falta de transparência da empresa acabou gerando controvérsias e questionamentos por parte da comunidade científica. Muitos especialistas destacaram que a criação desses cães geneticamente modificados não representa a verdadeira ‘ressurreição’ de uma espécie extinta. O lobo-terrível era uma criatura fascinante que habitava a América do Norte e desapareceu há milhares de anos. A ideia de trazê-lo de volta à vida certamente despertou o interesse de muitas pessoas, mas é importante compreender que a manipulação genética realizada pela empresa não equivale à verdadeira reintrodução da espécie no ecossistema. A questão ética também foi levantada, uma vez que a criação desses animais modificados geneticamente pode trazer consequências imprevisíveis para o meio ambiente. Por isso, é fundamental analisar com cautela os impactos desse tipo de experimento e garantir que a ciência seja utilizada de forma responsável e ética.

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