A crescente tensão comercial entre os Estados Unidos e a China está levando os investidores a considerarem uma desaceleração econômica global, o que pode reduzir a demanda por commodities. Este cenário tem reflexo direto nas ações ligadas ao minério de ferro e ao petróleo, que despencaram após o anúncio de Donald Trump sobre novas medidas contra a China.
A Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, que chegou a subir 1,6% durante o pregão, rapidamente mudou de rumo e passou a registrar uma queda de 1,3% após as declarações do presidente norte-americano. Esta volatilidade demonstra a sensibilidade do mercado às notícias sobre o embate entre as duas potências econômicas.
Enquanto isso, em Wall Street, os ganhos iniciais também foram anulados e os índices acionários passaram a operar no vermelho após o anúncio de Trump. Os investidores reagiram de forma negativa à intensificação das tensões comerciais entre os EUA e a China, temendo os impactos dessa disputa no comércio internacional e na economia mundial.
Com a possibilidade de uma desaceleração econômica em escala global, a demanda por matérias-primas utilizadas na indústria e na produção de energia pode cair significativamente. Isso explica o recuo nas ações de empresas ligadas a setores como mineração e petróleo, que são altamente dependentes do mercado internacional.
A reação imediata dos mercados financeiros às declarações de Trump evidencia a volatilidade e a incerteza que tem dominado o cenário econômico internacional. Os investidores agora monitoram atentamente os desdobramentos da guerra comercial entre Estados Unidos e China, em busca de sinais sobre os próximos passos e possíveis impactos nas economias globais.