Agência americana acusa China de tentar recrutar servidores dos EUA
Meses antes, uma rede de empresas operada por uma instituição de tecnologia chinesa sigilosa tentou atrair funcionários públicos americanos recentemente demitidos. Os Estados Unidos alertaram que a inteligência chinesa estava utilizando métodos enganosos para recrutar funcionários e ex-funcionários do governo americano.
O alerta do Centro Nacional de Contrainteligência e Segurança ocorre em meio a demissões em massa no governo federal lideradas pelo Departamento de Eficiência Governamental de Elon Musk, o Doge. “Entidades de inteligência estrangeiras, particularmente as da China, estão recrutando funcionários e ex-funcionários do governo americano (USG), se passando por empresas de consultoria, headhunters corporativos, think tanks e outras entidades em redes sociais e profissionais”, afirmou o Centro em um boletim.
O centro afirmou que ofertas de emprego online enganosas e outras abordagens se tornaram mais sofisticadas para atingir indivíduos com experiência no governo americano em busca de novo emprego. Alertou funcionários federais atuais e antigos sobre tais abordagens, ressaltando que os detentores de autorização são obrigados a proteger dados confidenciais mesmo após deixarem o emprego federal.
O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que não tinha conhecimento da situação e acusou os EUA de espionarem a China. O porta-voz do Ministério, Lin Jian, classificou as ações de Washington como “práticas irresponsáveis” e afirmou que o país estava praticando “espionagem global sem qualquer disfarce”.
A Reuters noticiou anteriormente sobre uma rede de empresas operada por uma empresa de tecnologia chinesa sigilosa que tentava recrutar funcionários públicos americanos recentemente demitidos. A situação levanta preocupações sobre a segurança nacional e a proteção dos dados confidenciais do governo dos EUA. Medidas mais rígidas de controle e prevenção podem ser necessárias para conter essa possível ameaça à soberania americana.
Além disso, a Suprema Corte bloqueou a recontratação de servidores demitidos por Trump, reforçando a necessidade de proteger informações sensíveis e evitar possíveis manipulações estrangeiras no governo americano. As sanções impostas pelos EUA contra autoridades da China e de Hong Kong também refletem a postura firme do país em relação a possíveis atividades de espionagem e recrutamento ilegal.
Enquanto a tensão entre China e EUA persiste, é essencial que as autoridades americanas estejam atentas a possíveis tentativas de influência estrangeira em suas estruturas de governo. O Centro Nacional de Contrainteligência e Segurança continua monitorando de perto tais atividades suspeitas e alertando os funcionários para garantir a segurança e a soberania do país contra ameaças externas. Como a espionagem e o recrutamento ilegal representam perigos significativos para a segurança nacional, a vigilância e a preparação são essenciais para proteger os interesses dos Estados Unidos.