Com tarifas de Trump sobre a China, bolsas da Europa abrem no vermelho
Por volta das 8h10 (pelo horário de Brasília), o índice Stoxx 600, que reúne
ações de 600 empresas da Europa listadas em bolsas, caía 4,2%.
Após terem um dia de alívio na última terça-feira (8/4) com maior otimismo sobre
as negociações em torno das tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos
sobre diversos países, os principais índices das bolsas de valores da Europa
voltaram a operar no vermelho nesta quarta-feira.
Por volta das 8h10 (pelo horário de Brasília), o índice Stoxx 600, que reúne ações de 600 empresas europeias
listadas em bolsas, tombava 4,2%, aos 466,44 pontos.
O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, na Alemanha, recuava 3,65%, aos 19,5 mil pontos. Na Bolsa de Paris, o CAC 40 registrava perdas de 3,6%, aos 6,8 mil pontos. O índice FTSE 100, em Londres, caía 3,1%, aos 7,6 mil pontos. Na Bolsa de Madri, o Ibex 35 também cedia 3,1%, aos 11,6 mil pontos.
A Casa Branca confirmou, nessa terça-feira (8/4), que aplicará uma tarifa extra
de 50% a todos os produtos importados da China. Esse valor será somado aos 54%
impostos pregressamente pelo presidente dos EUA, Donald Trump, chegando a 104%. A cobrança começou a valer a partir desta quarta-feira.
Essa é mais uma escalada da guerra tributária estabelecida com o país asiático. A China anunciou que imporia uma taxa de 34% como retaliação ao tarifaço
anunciado na quarta-feira (2/4).
Depois de ter seus produtos taxados em 104% pelos EUA, o governo da China
anunciou nesta quarta-feira uma nova retaliação aos produtos norte-americanos. O Ministério das Finanças da China anunciou que vai aplicar tarifas de 84% sobre
produtos importados dos EUA. A medida entra em vigor já na quinta-feira (10/4).
Na semana passada, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou uma nova rodada
de tarifas comerciais sobre mais de 180 países. As taxas variaram entre 10% e
50%. A União Europeia (UE) foi alvo de tarifas de 20% sobre seus produtos. Países
europeus que não participam do bloco, como o Reino Unido, tiveram tarifas
menores, de 10%.