Advogados que defendem Trump na Suprema Corte estão deixando o cargo. Pelo menos metade dos advogados do Departamento de Justiça estão se preparando para sair ou já anunciaram suas saídas da defesa de Trump. Ao menos metade dos advogados que compõe a linha de frente do escritório de elite do Departamento de Justiça que representa o governo Trump na Suprema Corte está se preparando para sair ou já anunciou sua saída. Uma rotatividade que tem apresentado uma alta anormal, segundo especialistas.
De acordo com informações obtidas pelo Washington Post, as pessoas que planejam deixar o gabinete do procurador-geral têm vários motivos, mas o principal é que muitos se sentem desconfortáveis ou desanimadas com as diretrizes dos líderes do Departamento de Justiça, incluindo a exigência da procuradora-geral, Pam Bondi, de uma “defesa zelosa” da agenda do presidente Donald Trump.
As saídas planejadas e a aposentadoria recém-anunciada do procurador-geral adjunto, Edwin S. Kneedler, acontecem no momento em que o governo Trump pede que a Suprema Corte abra caminho para seus esforços políticos e econômicos. Muitas das exonerações também acontecem em decorrência da reestruturação abrupta na liderança após a chegada do procurador-geral D. John Sauer, que foi confirmado pelo Senado na semana passada. Sauer foi o advogado de Trump e obteve sucesso na Suprema Corte no ano passado, no caso que buscava imunidade presidencial contra processos criminais por atos oficiais durante o primeiro mandato.
Pam Bondi, ao ser questionada sobre as saídas, defendeu o gabinete em declaração. Segundo a tradição dos EUA, todos os advogados do escritório, exceto o procurador-geral e o procurador-geral adjunto que são indicações políticas, são funcionários de carreira apartidários que atuam em diferentes administrações.