Mulher encontrada morta em córrego no DE vivia em situação de rua
Corpo de uma mulher foi encontrado em estado avançado de decomposição em um
córrego da quadra 01 do Park Way, nesta quarta-feira (9/4)
A mulher encontrada morta em uma área de mata do Park Way, na manhã desta
quarta-feira (9/4), vivia em situação de rua. O delegado-chefe da 11ª Delegacia
de Polícia (Núcleo Bandeirante), Bruno Endho, confirma a informação.
A vítima já foi identificada, mas terá o nome preservado neste início de investigação.
O que aconteceu
– Um corpo foi encontrado em um córrego na quadra 01 do Park Way, por volta das
10h desta quarta-feira.
– Funcionários de uma empresa de telefonia trabalhavam próximo ao local, quando
sentiram um cheiro forte vindo da água.
– A Polícia Militar (PMDF) foi acionada. Militares encontraram o cadáver e acionaram a Polícia Civil (PCDF).
– Segundo os policiais, o corpo aparentava estar no local há, pelo menos, cinco dias. O estado de decomposição era avançado.
– A mulher vestia um top preto e uma peça similar a uma saia, da mesma cor. Ela tinha tatuagens, incluindo uma na coxa direita.
– A vítima já foi identificada, mas, neste momento, a PCDF preserva a identidade para que as investigações não sofram interferência.
– Ainda não se sabe a causa da morte. Também não há informações sobre suspeitos.
Veja imagens do local onde o corpo foi encontrado:
A comerciante Aulenita Seki, 61 anos, mora há 36 anos próximo ao local onde o corpo foi encontrado e se surpreendeu com a ocorrência. “Conheço esse córrego desde quando ele era bem raso. Aqui é uma rua bem tranquila, não tem bar, comércio”, descreve. “Por isso, a gente acha que alguém matou a moça e jogou o corpo aqui no córrego”.
“Essa chácara próxima ao córrego tem um caseiro que sempre acorda às 4h e ele não viu nada. Ninguém viu nada.”
Apesar de considerar a rua segura, Aulenita aproveita para pedir melhor
iluminação pública no local. “Estamos buscando junto à Administração Regional do Park Way a manutenção de algumas lâmpadas queimadas que até agora não arrumaram. Além disso, é importante que o mato não cresça demais. Talvez o autor tenha sentido a liberdade de deixar o corpo aí devido à mata alta. Temos que estar sempre atentos”, encerra.