Mercados internacionais reagem positivamente ao anúncio de Trump sobre tarifas: Bolsas asiáticas em alta, Europa em queda

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As bolsas de valores abriram em alta na Ásia hoje, refletindo um clima de otimismo após o anúncio de Donald Trump de que todos os países, com exceção da China, serão tarifados em 10% por um prazo de 90 dias. Essa medida trouxe alívio às tensões globais e impulsionou os mercados internacionais.

Na Ásia, o Nikkei 225, índice japonês, registrou um salto de 8%, chegando a alcançar 10% de alta em determinado momento. O Kospi, referência na Coreia do Sul, também apresentou ganhos expressivos, de 4,4%, contribuindo para o otimismo geral.

O anúncio de Donald Trump gerou um impacto positivo em Wall Street, com o Dow Jones encerrando o pregão com um avanço de 7,87%, o S&P 500 subindo 9,52% e a Nasdaq registrando um aumento de 12,16%. Esse cenário favorável se estendeu à abertura dos mercados asiáticos, demonstrando a confiança dos investidores.

Na Europa, por outro lado, os mercados fecharam em queda antes do anúncio de Trump, refletindo as tensões comerciais entre Estados Unidos e China. O Euro Stoxx 600 teve uma queda de 3,5%, enquanto o FTSE 100 em Londres recuou 2,92% e o CAC 40 em Paris caiu 3,34%. O Ibex 35 em Madri despencou 2,43%, evidenciando o clima de incerteza.

A decisão de limitar as tarifas recíprocas em 10% por 90 dias, anunciada por Trump, impactou as previsões econômicas, levando o Goldman Sachs a revisar sua projeção de crescimento do PIB dos EUA para 2025. Apesar da redução do risco de recessão, o banco ainda estima uma probabilidade de 45% de a maior economia do mundo entrar em recessão.

As medidas adotadas pelos EUA em relação às tarifas sobre a China refletem um cenário de confronto comercial que vem se intensificando entre as duas potências. Com a imposição de taxas mais altas, o governo norte-americano busca forçar Pequim a negociar em condições mais favoráveis, impactando diretamente diversos setores e empresas em todo o mundo. A expectativa é de que as negociações entre os dois países continuem, buscando um acordo que equilibre as relações comerciais e reduza as tensões globais.

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