Vacinação contra sarampo e pólio é realizada em escolas municipais

“Essa é uma estratégia para proteger mais crianças e ampliarmos nossa cobertura”

A Prefeitura de Goiânia, por meio das secretarias municipais de Saúde (SMS) e Educação e Esporte (SME), está visitando os Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIS) da cidade. Objetivo é vacinar as crianças que ainda não se protegeram contra sarampo e poliomielite. Com autorização dos pais e responsáveis, escolas e creches das regiões Leste, Norte e Oeste já foram visitadas.

“Essa é uma estratégia para proteger mais crianças e ampliarmos nossa cobertura”, destaca a gerente de Imunização da SMS, Grécia Pessoni. A Prefeitura vai estender a ação em mais unidades de Goiânia. Atividade semelhante já foi realizada no Cmei Cora Coralina, na região Oeste da Capital, e está programada para quinta-feira (30), no Cmei Tio Oscar, no setor Urias Magalhães.

Em toda Goiânia, a campanha de vacinação segue até o próximo sábado, 1º de setembro, em 66 postos da rede municipal. Objetivo é imunizar 95% de todo o publico alvo. Até o momento, a cobertura contra o sarampo é de 60,76%, enquanto a de paralisia infantil é de 61,44%. Crianças com idade entre um ano e menores de cinco anos devem receber uma dose extra das vacinas.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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