Dólar abre em queda com resposta da China e inflação no Brasil: panorama do mercado financeiro

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Dólar abre em queda com resposta da China aos EUA e inflação no Brasil

Na véspera, dólar fechou em alta de 0,92%, cotado a R$ 5,89. Ibovespa, principal
índice da Bolsa do país, tombou 1,13%, aos 126,3 mil pontos

O dólar [https://www.DE.com/tag/dolar] operava em queda nesta
sexta-feira (11/4), na última sessão de uma semana marcada pela escalada da
guerra comercial entre Estados Unidos
[https://www.DE.com/tag/estados-unidos] e China
[https://www.DE.com/tag/china], mas que também afeta centenas de países
pelo mundo.

DÓLAR

* Às 9h06, a moeda norte-americana recuava 0,82% e era negociada a R$ 5,852.
* Na véspera, o dólar fechou em alta de 0,92%, cotado a R$ 5,89
[https://www.DE.com/negocios/trump-volta-a-chacoalhar-mercados-dolar-sobe-a-r-589-e-bolsa-afunda].
* Com o resultado, a moeda dos EUA acumula ganhos de 3,38% no mês e perdas de
4,55% no ano frente ao real.

NOVA RESPOSTA DA CHINA AOS EUA

Nesta sexta-feira, os investidores repercutem a nova resposta de Pequim na
disputa tarifária contra os EUA. A queda de braço entre as duas maiores
economias do mundo parece não ter fim, o que assusta o mercado.

Nesta sexta-feira, em retaliação às tarifas que somam 145% impostas pele
presidente dos EUA, Donald Trump, a China aumentou suas taxas sobre produtos
norte-americanos para 125%
[https://www.DE.com/mundo/china-em-nova-reacao-a-trump-xi-jinping-eleva-taxa-dos-eua-para-125].

Este é o mais novo capítulo da disputa comercial entre Pequim e Washington,
poucas horas depois de o presidente chinês, Xi Jinping, afirmar que “não há
vencedores em uma guerra tarifária”.

Xi fez os comentários durante uma reunião com o primeiro-ministro espanhol, na
qual convidou a União Europeia [https://european-union.europa.eu/index_pt] (UE)
a trabalhar com a China para resistir à “intimidação” dos EUA, parte de uma
aparente campanha chinesa para fortalecer outros parceiros comerciais.

REAÇÃO DOS MERCADOS

Após o anúncio de Pequim sobre as tarifas, os principais índices das bolsas de
valores da Ásia fecharam sem direção definida nesta sexta-feira
[https://www.DE.com/negocios/com-nova-resposta-da-china-bolsas-da-asia-fecham-sem-direcao-unica].

O índice Nikkei, da bolsa de Tóquio, encerrou o pregão em queda de 2,96%, aos
33,5 mil pontos. Em Seul, na Coreia do Sul, o índice Kospi também fechou no
vermelho, em leve baixa de 0,5%, aos 2,4 mil pontos.

Por outro lado, na Bolsa de Hong Kong, o Hang Seng registrou variação positiva
de 1,13%, aos 20,9 mil pontos. Na China continental, o índice Xangai Composto
subiu 0,45%, aos 3,2 mil pontos.

A maior alta do mercado asiático no último pregão da semana foi a da bolsa de
Taiwan. O índice Taiex avançou 2,78%, aos 19,5 mil pontos.

INFLAÇÃO NO BRASIL

No cenário doméstico, o mercado financeiro volta suas atenções para a divulgação
dos dados de inflação [https://www.DE.com/tag/inflacao] referentes ao
mês de março, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE
[https://www.ibge.gov.br/]).

No mês passado, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede
a inflação oficial do país, ficou em 0,56%, na comparação mensal
[https://www.DE.com/brasil/economia-br/inflacao-desacelera-apos-mes-recorde-e-precos-sobem-056-em-marco].
No acumulado de 12 meses, a taxa foi de 5,48%.

Segundo o Conselho Monetário Nacional (CMN
[https://www.gov.br/fazenda/pt-br/assuntos/cmn]), a meta de inflação no Brasil
para este ano é de 3%. Como há um intervalo de tolerância de 1,5 ponto
percentual para cima ou para baixo, ela será cumprida se ficar entre 1,5% e
4,5%. Ou seja, a inflação brasileira continua acima do teto da meta.

O resultado anunciado pelo IBGE veio em linha com as estimativas do mercado. O
consenso Refinitiv, que reúne as principais projeções dos analistas, esperava
que o índice ficasse exatamente em 0,56% (mensal) e 5,48% (anual).

O IPCA de março representa queda de 0,75 ponto percentual da inflação em
comparação a fevereiro (1,31%).

BOLSA DE VALORES

As negociações do Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil (B3
[https://www.b3.com.br/pt_br/para-voce]), começam às 10 horas.

No dia anterior, o Ibovespa fechou em forte queda de 1,13%, aos 126,3 mil
pontos.

Com o resultado, a Bolsa do Brasil acumula baixa de 4,86% em abril e alta de
3,03% em 2025.

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