IBGE: mais de 11% da população nunca visitou um dentista

Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que mais de 11% da população nunca visitou um dentista, entre eles 2,5 milhões de adolescentes; mais de 8 milhões de brasileiros com mais de 30 anos já usam prótese e 3 a cada 4 idosos não possuem nenhum dente. Isso porque o Brasil ainda possui  uma taxa de dentistas por habitante muito acima do recomendado.

A Organização das Nações Unidas (ONU) prevê que o ideal seria um profissional para cada 1.500 habitantes – em muitas regiões brasileiras essa concentração está em 1 para 500. De forma contraditória, o Brasil ainda tem uma população de 24 milhões que nunca pisou em um consultório odontológico – apenas 15%  cuidam da saúde bucal regularmente.

Neste cenário, a tecnologia tem se tornado uma ótima aliada  para garantir acesso ao consultório odontológico e diminuir o medo que algumas pessoas tem de ir ao dentista. Um exemplo claro é o aplicativo da ClinOdonto Digital, o ClinApp, o primeiro plano odontológico digital do País que possui mais de 100 mil beneficiários. Os usuários podem utilizar o serviço em qualquer cidade com profissionais credenciados. Entre as funcionalidades oferecidas, estão a opção de tirar dúvidas direto com o dentista, além de orientações de emergência.

De acordo com Breno Neves, CEO da Clin, o crescimento do serviço projeta a credibilidade da operadora por todo o país. Os planos odontológicos oferecem opções básicas e até mesmo os que abrangem tratamento ortodôntico, incluindo manutenção e suporte caso haja quebra de bráquetes e clareamento ao final do tratamento.

Os planos jurídicos são montados de acordo com as necessidades de cada empresa. “Personalizar o serviço é fundamental para atender às mais diversas necessidades, entregando não só agilidade e praticidade, mas um serviço de acordo com as necessidades de cada segmento”, explica o gerente regional da Clin no Centro-Oeste, Pablo Arruda.

As empresas também podem optar pelo ClinMóvel – consultório odontológico sob rodas para atendimento coletivo. Uma forma prática e rápida de realizar avaliações e procedimentos menos complexos, como limpeza, diagnósticos e prevenção. Outra possibilidade é o ClinCompany, que leva o odontólogo para dentro da instituição, onde se instala um consultório provisório para a todos os colaboradores.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Hetrin alerta sobre riscos do uso de suplementos vitamínicos sem orientação

A rotina agitada muitas vezes impede refeições equilibradas e hábitos saudáveis, resultando em fraqueza e cansaço. Com a ingestão reduzida de legumes, frutas e verduras, muitos recorrem a suplementos vitamínicos, sem orientação, o que pode trazer riscos à saúde.

Médica do pronto-socorro do Hetrin (Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos), Natália Sardinha alerta sobre os riscos de usar suplementos vitamínicos sem orientação médica, o que pode trazer sérios riscos à saúde.

“A suplementação deve ser considerada apenas quando há uma deficiência diagnosticada, sendo essencial que o médico avalie os sintomas do paciente e, se necessário, solicite exames para confirmar a necessidade de reposição”, orienta a médica da unidade de saúde do Governo de Goiás.

Ela ressalta que, em muitos casos, uma dieta balanceada é suficiente para fornecer os nutrientes essenciais sem a necessidade de suplementação adicional.

Para os idosos, porém, a médica observa que as mudanças fisiológicas, associadas ao envelhecimento, como a alteração do olfato e paladar, podem afetar a alimentação.

“A idade avançada pode aumentar a necessidade de proteínas, reduzir a biodisponibilidade da vitamina D e diminuir a absorção de nutrientes como a vitamina B6, fatores que tornam a avaliação nutricional ainda mais importante”, explica a médica.

Suplementos vitamínicos

O alerta aponta que o uso de vitaminas, sem acompanhamento profissional, pode ser prejudicial.

“O uso excessivo de vitaminas pode, por exemplo, levar à intoxicação, além de afetar órgãos como os rins e o fígado”, pontua Dra. Natália.

Outro ponto preocupante são as recomendações não verificadas nas redes sociais com promessas de benefícios como rejuvenescimento, fortalecimento de cabelo, imunidade e disposição.

“Seguir essas indicações pode levar ao consumo desnecessário de vitaminas, sobrecarregando o organismo”, adverte a médica, reforçando a importância de consultar sempre um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tipo de suplementação, garantindo segurança e eficácia no tratamento.

 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos