Unidade do Hospital Materno Infantil é isolada após morte de recém-nascidos por superbactéria

A Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (Ucin) do Hospital Materno Infantil (HMI) está isolada após dois bebês morrerem infectados pela superbactéria Klebsiella pneumoniae Carbapenemase (KPC). A unidade foi isolada desde a última sexta-feira (17) e não pode receber novos pacientes. Há ainda quatro recém-nascidos com suspeitas de infecção, dois estavam na Ucin e outros dois na UTI Neonatal.

As informações foram repassadas pela direção do Hospital por meio de nota encaminhada ao portal de notícias G1. Ainda segundo a nota, os dois recém-nascidos mortos estavam internados na Ucin.

Em entrevista à TV Anhanguera, a diretora técnica do HMI, Sara Gardênio, afirmou que a contaminação pela bactéria foi causada pela super lotação na unidade de saúde. Segundo ela, o excesso de pacientes ocorre desde o carnaval, quando chegaram a estar internados 35 recém-nascidos, enquanto o local só tem capacidade para 22.

De acordo com Gardênio, os bebês internados na Ucin estão sob isolamento de contato, em uso de incubadora, com equipe específica para poder tomar conta e redução de visitas.

A situação é monitorada pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do HMI pela vigilância Sanitária. A previsão é que a unidade continue isolada até a próxima quarta-feira (22).

Transmitida em ambiente hospitalar, a KPC pode causar infecções sanguíneas, urinárias e generalizada, além de pneumonia. Os sintomas são febre, dor no corpo e dor na bexiga.

*Com informações do G1

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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