Alda Lúcia volta a concorrer ao cargo de governadora de Goiás

Só que descobrimos, a partir de idas e vindas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que é muita burocracia para pouco tempo. Assim, decidimos deixar como estava, pois só temos quatro semanas. É possível tocar até o final”

Faltando apenas 18 dias para o prazo final de alteração de candidatos que encabeçam as chapas, o Partido da Causa Operária (PCO) retomou, em nova decisão na última sexta-feira (31), a candidatura da professora Alda Lúcia Souza à disputa pelo Governo de Goiás. Na semana anterior, em razão de problemas pessoais e de saúde, ela tinha sido substituída pelo Professor Alessandro Aquino, que também voltou à sua intenção original de tentar uma cadeira no Senado. A definição, ressalta ela, foi coletiva.

Segundo Alda Lúcia, que volta a concorrer ao cargo de governadora de Goiás, a mudança seria burocrática demais para pouco tempo disponível. Ela conta que teve problemas pessoais e acharam que seria melhor fazer a mudança. “Só que descobrimos, a partir de idas e vindas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que é muita burocracia para pouco tempo. Assim, decidimos deixar como estava, pois só temos quatro semanas. É possível tocar até o final”, conta.

Conforme esclareceu a candidata, as trocas não prejudicaram a campanha ou a veiculação dos conteúdos eleitorais da sigla no rádio e na TV. Para ela, nesse aspecto, o problema é o pouco tempo. Segundo Alda, eles (do PCO) têm espaço nesses canais, mas ele seria muito reduzido. “São alguns segundos em que não é possível dizer uma frase minimamente entendível. Por outro lado, temos veículos de imprensa, nosso jornal semanal, e canal no YouTube, por meio dos quais divulgamos a situação da campanha e dos candidatos não só em Goiás, mas em todo o País”, finaliza. Alda Lúcia (PCO) havia comunicado a desistência de concorrer ao pleito em agosto deste ano. Ela seria vice na chapa de Alessandro Aquino, que volta a concorrer ao Senado pelo mesmo partido.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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