Casal vira réu por homicídio de jovem encontrada morta dentro do próprio carro
no Paraná
Zarhará Hussein Tormos, uma jovem de 25 anos, foi encontrada morta no dia 28 de fevereiro em Foz do Iguaçu. O Ministério Público (MP-PR) denunciou uma esteticista, de 26 anos, e o namorado dela, de 28 anos, pelo crime e a denúncia foi aceita pelo Poder Judiciário.
Uma esteticista, de 26 anos, e o namorado dela, de 28 anos, agora são réus pelo homicídio da jovem Zarhará Hussein Tormos, dentro do próprio veículo em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. Os nomes dos acusados não foram divulgados. O corpo de Zarhará foi encontrado no dia 28 de fevereiro, dois dias após seu desaparecimento ao sair da faculdade onde estudava. Segundo a Polícia Militar (PM-PR), ela estava no banco traseiro do carro, com as mãos e pés amarrados e marcas de disparos de arma de fogo.
O casal está preso preventivamente desde março, quando se tornou suspeito de envolvimento na morte de Zarhará. Após a finalização do inquérito, o Ministério Público do Paraná (MP-PR) ofereceu denúncia contra os dois por homicídio. A denúncia foi recebida e aceita pelo Poder Judiciário. O processo está sob sigilo, e a possível motivação do crime não foi divulgada.
A Polícia Civil chegou até a esteticista por meio do sinal de uma tornozeleira eletrônica que ela usava por cumprir pena em regime domiciliar por tráfico de drogas. Antes de ser apontada como suspeita de envolvimento na morte de Zarhará, ela havia sido presa por tentar interromper o sinal do monitoramento. Durante a investigação, foi captado o sinal da tornozeleira eletrônica em relação à localização da esteticista no período em que a vítima desapareceu até o corpo ser encontrado.
De acordo com o delegado, Zarhará vinha recebendo ameaças por aplicativo de mensagens desde dezembro do ano passado. O número era desconhecido por ela e pelos familiares e amigos. A polícia concluiu que as ameaças vinham de um número associado à esteticista. Outro indício de participação da mulher no crime, segundo a investigação, é que suas digitais foram encontradas no carro da vítima e também nas fitas que estavam amarradas aos pés e mãos de Zarhará, quando foi encontrada morta.
A família de Zarhará desconfiou de algo errado ao perceber sua ausência nas redes sociais e nas aulas na faculdade. A tragédia comoveu a cidade, e amigos e familiares lembraram a jovem pela sua personalidade afetuosa. O corpo da vítima foi enterrado em Foz do Iguaçu após o triste desfecho do caso. A mãe de Zarhará lamentou o falecimento da filha em entrevista à RPC, emocionada com a perda repentina.