Campinas lidera vendas e lançamentos de loteamentos em SP: dados do Secovi

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Campinas lidera lançamentos e vendas de loteamentos no estado de SP, diz levantamento

Na metrópole, foram vendidos 17,7 mil lotes, com um valor global de vendas de R$ 4,144 milhões.

Um levantamento feito pelo Secovi, sindicato das empresas do mercado imobiliário, revelou que Campinas (SP) foi a cidade paulista que mais vendeu e lançou loteamentos em 2024, com uma alta de 23% em relação ao ano anterior.

A pesquisa, divulgada no fim de março, contou com a participação de 81 municípios. Na metrópole, foram vendidos 17,7 mil lotes, com um valor global de vendas de R$ 4,144 milhões.

Outro número mostrado pelo estudo é o total de lançamentos de lotes: foram 18,3 mil na região de Campinas no período, com o maior valor global lançado em todo o estado: R$ 4,327 milhões.

A gente acredita que são vários fatores. O primeiro deles é uma maior celeridade nas análises por parte da prefeitura, ela tem sido mais ágil. Outras questões a gente pode atribuir à própria cidade. São bons índices econômicos, universidades, aeroporto, toda a parte viária. Eu acho que com o advento da Covid, muito home office, muita procura numa qualidade de vida melhor do que a gente tem na capital”, explica Daniel Pazinatto, diretor de loteamentos do Secovi.

Por conta do tamanho da cidade, os novos loteamentos têm surgido em locais mais afastados do Centro. Isso gera também outra dinâmica: o surgimento de novos núcleos comerciais para atender o aumento da população nessa região.

No bairro Bela Aliança, na região do Campo Grande, um atacado foi inaugurado há menos de um ano, bem na entrada do loteamento recém-lançado. A escolha foi estratégica pensando nos futuros clientes que devem chegar.

“Nós temos os lojistas, temos farmácia, quiosques de sorvete, pastel. Tanto dentro do mercado a gente vê essa nova clientela chegando quanto os nossos lojistas”, afirma Rosemeire Cardoso Dovales, subgerente do atacado.

Segundo o sindicato, para este ano, o cenário deve ser mais desafiador por conta das economias nacional e internacional, o aumento no custo dos insumos da construção civil e as altas nas taxas de juros.

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