A Câmara Municipal do Rio de Janeiro volta a discutir, nesta terça-feira (15), um projeto de 2018 que autoriza a Guarda Municipal da cidade a utilizar armas de fogo e realizar ações de segurança pública, como policiamento ostensivo, preventivo e comunitário. Na primeira votação, em 1º de abril, 43 vereadores foram favoráveis, enquanto 7 se mostraram contrários à proposta.

Caso seja aprovado, o projeto seguirá para promulgação pelo presidente da Casa, o vereador Carlo Caiado (PSD), e modificará a Lei Orgânica do Município. Conforme o substitutivo apresentado pelo vereador Dr. Gilberto (SD) e já aprovado em primeira discussão, os guardas municipais terão que passar por treinamento específico para o uso do armamento e também poderão utilizar equipamentos não letais para evitar agressões.

A proposta visa que a Guarda Municipal armada atue em pequenos delitos, deixando para a Polícia Militar as ocorrências de maior gravidade. O projeto Civitas, de videomonitoramento da cidade, será utilizado para apoiar essa atuação. Serão necessários somente 26 votos para que a medida seja aprovada pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

Na primeira votação, realizada no dia 1º de abril, 43 vereadores se posicionaram a favor do armamento da Guarda Municipal, enquanto apenas 7 vereadores foram contrários à medida, e 1 vereadora optou por não votar. A discussão em torno da utilização de armas pela instituição tem gerado debates e dividido opiniões na cidade.

O tema da segurança pública é crucial para a população carioca, e a possível autorização para que a Guarda Municipal porte armas de fogo tem despertado diferentes pontos de vista. A necessidade de treinamento para o uso responsável do armamento e a garantia de que os equipamentos não letais também serão empregados demonstram a preocupação com a segurança de todos os envolvidos. Agora, aguarda-se o desfecho da votação na Câmara Municipal do Rio de Janeiro para definir os próximos passos em relação a essa importante questão.