VP do Fluminense alerta para evitar “vascainização” no processo da SAF

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Vice do Fluminense alfineta Vasco ao comentar SAF: “Pior coisa que pode acontecer é a ‘vascainização'”

Mattheus Montenegro criticou a postura de sócios que acionaram a justiça fazendo exigências em relação ao processo de criação da empresa

VP do Fluminense fala em “evitar vascainização” do processo da SAF. A diretoria do Fluminense realizou uma reunião na segunda-feira para esclarecer dúvidas de sócios e conselheiros em relação ao processo de criação de uma eventual SAF. O encontro, no entanto, teve turbulência anterior por conta da entrada na justiça de um sócio e um episódio de crítica ao Vasco, um clube que após implantar o clube-empresa viveu disputas na Justiça.

Mattheus Montenegro, vice-presidente geral do clube, é quem vem tocando o processo de criação da SAF. Durante discurso no salão nobre, ele alfinetou o rival:

“Eu estou adiantando porque já teve ação judicial contra o clube agora, inclusive para tentar impedir a reunião de hoje. Parte de algumas pessoas entende que ela não deveria acontecer, disse que ela seria sigilosa. Inventaram um monte de coisa. A pior coisa que poderia acontecer é o que eu chamo de ‘vascainização’. Que é a gente ficar com briga judicial toda hora, recorrendo ao judiciário, para inventar coisa. Acho que a gente tem que fazer o debate aqui, tentar não utilizar o judiciário. Deixar isso para último caso. A gestão que usar todos os órgãos, Conselho Deliberativo e Fiscal.”

A petição protocolada pelo advogado Leandro Gama entrou com uma ação civil pública para impedir que o atual presidente do clube, Mário Bittencourt, ocupe em eventual cargo remunerado na empresa e que a reunião da última segunda fosse sigilosa. Durante a conversa com os conselheiros, o vice-presidente e presidente Mário Bittencourt esclareceram que ainda não há propostas pela aquisição do clube. A ideia é que o processo seja votado por sócios proprietários e torcedores quando houver.

A diretoria do Fluminense está empenhada em evitar controvérsias e manter a transparência no processo de criação da SAF. A alfinetada no Vasco demonstra a preocupação de não repetir os conflitos judiciais que ocorreram em clubes que adotaram o modelo de clube-empresa. O desafio agora é garantir que o debate seja feito internamente, sem recorrer ao judiciário de forma desnecessária, visando sempre o melhor para o Fluminense e seus sócios. Por isso, a postura crítica e proativa da diretoria é fundamental para o sucesso desse processo.

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