É desafiador manter duas corridas de Fórmula 1 na Itália, conforme declarou o chefe da categoria, Stefano Domenicali. Ele indicou que a corrida de Ímola pode sair do circuito da competição, pois é improvável que o país mantenha dois Grandes Prêmios em um calendário de 24 etapas com tantos locais candidatos.
“A Itália sempre teve e continuará sendo uma parte fundamental da Fórmula 1”, afirmou o italiano em entrevista à rádio RAI. Domenicali ressaltou que, com o crescente interesse pela Fórmula 1, será cada vez mais difícil manter duas corridas no mesmo país, uma situação que precisará ser enfrentada nos próximos meses. A continuidade de Ímola e Monza juntas no calendário é vista como um desafio.
Natural de Ímola, Stefano Domenicali, que é ex-chefe da Ferrari, destacou que a decisão de manter ou não a corrida em sua cidade natal não seria fácil do ponto de vista pessoal. No entanto, ele ressaltou a importância de adotar uma abordagem global para garantir o sucesso e a expansão da Fórmula 1.
Ímola retornou ao calendário da Fórmula 1 durante a pandemia da Covid-19 em 2020 e conseguiu manter sua posição. No entanto, a corrida de 2023 foi cancelada devido às enchentes que afetaram a região. A situação levanta questionamentos sobre a viabilidade de manter duas corridas na Itália no futuro.
Monza, sede do Grande Prêmio da Itália, tem presença garantida no calendário da Fórmula 1 anualmente desde 1950, com raras exceções. A pista é conhecida como o lar espiritual da Ferrari e mantém contrato com a categoria até 2031, garantindo sua continuidade na competição.
Com a possibilidade de mudanças nos calendários de outras corridas ao redor do mundo, como a Espanha e os Estados Unidos, a questão de manter duas corridas na Itália se torna ainda mais complexa. A busca por novos locais para expandir a presença da Fórmula 1 globalmente também é uma tendência, com países como China, Tailândia e África entrando na mira da categoria.