Dois homens são presos por matarem casal de namorados

Dois homens foram presos acusados de matar um casal de namorados na madrugada do dia 2 de março. Janderson José Barros de Souza, de 20 anos e Murillo Henrique Lopes de Souza, 18, foram apresentados na manhã desta segunda-feira (20) pela Polícia Civil. Um terceiro envolvido no crime, Anderson Guedes da Silva, está foragido.

Uenio Leite da Silva e Andressa Cristina Marçal Souza foram mortos a tiros no Setor Chácaras Retiro, próximo ao conjunto Itatiaia. Ele foi morto com três tiros e ela levou dois disparos. Segundo informações da polícia, mais de dez pessoas confirmaram a participação dos suspeitos no crime.

Segundo o Delegado Marco Aurélio Eusébio Ferreira, os assassinatos ocorreram devido uma arma de fogo e ciúmes: “Vários fatores levaram ao homicídio. O Uenio teria pego uma arma de fogo de Murilo e o Janderson era ex-namorado da Andressa e quando o Uenio se envolveu com a Andressa, ele nutriu uma raiva muito grande pelo Uenio”, disse o delegado.

O delegado afirmou que Andressa não seria assassinada, mas como ela estava junto com Uenio no dia do crime, os suspeitos acharam melhor matá-la. “O Anderson disse que era muito amigo do Murilo e do Janderson. Todos eles nutriam muita raiva pelo Uenio. Eles foram para matar o Uenio e como ela estava no local, o Murillo falou que não restava outra alternativa a não ser matar a Andressa porque ela viu tudo”.

A mãe de Andressa, Sandra Marçal, falou sobre a filha e a prisão dos dois homens. “Fico aliviada que esses monstros foram presos. Só que nada vai fazer minha filha voltar pra mim. Minha filha não merecia isso. Nunca fez mal a ninguém”.

Tanto Murillo, quanto Janderson confessaram o crime. Eles possuem passagens por roubos e tráfico de drogas. Os dois vão responder por homicídio qualificado e motivação fútil.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp