Alerta de Segurança: Cafeicultores de MG investem em medidas preventivas para proteger plantações de café valorizadas acima de R$ 2,5 mil por saca.

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Com saca de café acima dos R$ 2,5 mil, produtores investem em segurança particular para evitar furtos e roubos em MG, uma realidade que tem levado a um aumento significativo nas preocupações dos cafeicultores do Sul de Minas. Com o alto valor alcançado pela saca de café nesse momento, os criminosos têm direcionado sua atenção para as propriedades rurais, levando os produtores a buscarem alternativas para proteger suas plantações e produtos.

O relato da cafeicultora Alessandra Peloso, que foi vítima de roubos consecutivos em sua propriedade em Ilicínea (MG), reflete a tensão que muitos produtores enfrentam. Apesar dos esforços das forças de segurança locais, a necessidade de medidas adicionais tornou-se evidente, destacando a importância das rondas particulares. Com um custo médio de R$ 330 por noite, essas rondas fornecem uma camada extra de proteção, como explicado pelo agente de segurança Alexandre Freitas.

Em um cenário em que nem todos os produtores podem arcar com esse serviço, o Sindicato Rural de Boa Esperança sugere a colaboração entre cafeicultores vizinhos para investir em equipamentos de segurança compartilhados. A instalação de câmeras de monitoramento e a criação de grupos de WhatsApp são algumas das medidas recomendadas pelo presidente do sindicato, Henrique Pacheco, visando a criação de uma rede de vizinhança segura.

Outro exemplo de prevenção é dado pela cafeicultora Giovanna Lamaita, que adotou diversas medidas para proteger sua propriedade após um incidente com um vizinho. Com a instalação de câmeras de segurança e a implementação de protocolos específicos, a produtora destaca a importância de agir proativamente para garantir a segurança de sua plantação e pessoal.

Para combater a criminalidade nas áreas rurais, a Polícia Militar realiza operações como a “Operação Agrogerais Segura”, que visa aumentar o patrulhamento e a presença policial nas regiões afetadas. Além disso, a Polícia Civil lidera ações como a “Operação Campo Seguro”, a fim de coibir atividades ilegais e garantir a segurança dos produtores.

Diante desse contexto, a colaboração entre os produtores, as forças de segurança e a comunidade local é essencial para criar um ambiente mais seguro e proteger a economia e o bem-estar da região. Ao investir em medidas preventivas e colaborativas, é possível mitigar os riscos de furtos e roubos e promover um ambiente mais seguro e próspero para todos os envolvidos na produção de café no Sul de Minas. A união e a ação conjunta são fundamentais para enfrentar os desafios de segurança enfrentados pelos cafeicultores locais.

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