O mercado financeiro iniciou a quarta-feira (16) com notícias positivas para os investidores, uma vez que o dólar à vista apresentou uma leve baixa em relação ao real. Essa queda está diretamente relacionada às perdas mais amplas da moeda norte-americana no cenário internacional. Um dos fatores que vem impactando o mercado é a preocupação em relação às tarifas propostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Por volta das 9h36, o dólar à vista estava cotado a R$ 5,8740 na venda, representando uma queda de 0,20% em relação ao fechamento anterior. Na terça-feira (15), a moeda norte-americana fechou em alta de 0,66%, atingindo o valor de R$ 5,8909. Essas oscilações vêm sendo observadas devido às incertezas do mercado em relação aos planos tarifários de DE.
O Banco Central anunciou que realizará um leilão de até 20.000 contratos de swap cambial tradicional durante essa sessão. Esse tipo de operação é realizada com o objetivo de rolar o vencimento previsto para 2 de maio de 2025. Essas ações buscam manter a estabilidade do mercado financeiro em um período de grande volatilidade devido às turbulências causadas pelas tarifas propostas por DE.
No cenário internacional, a Casa Branca divulgou um documento informando que as tarifas impostas à China podem chegar a até 245%. Essa notícia impactou não apenas os mercados norte-americanos, mas também está sendo observada por diversos países ao redor do mundo. O Banco Central do Japão, por exemplo, sinalizou que poderá adotar medidas caso as tarifas afetem a economia do país.
A empresa Nvidia também foi afetada pelas decisões dos EUA em relação aos chips fornecidos à China, resultando em encargos de US$ 5,5 bilhões. Essas movimentações comerciais entre as grandes potências econômicas têm gerado cautela nos investidores, que buscam se proteger de possíveis impactos negativos nos mercados globais. Em meio a esse cenário de incertezas, o mercado financeiro mantém um olhar atento sobre as movimentações de DE.
Uma análise sobre a guerra comercial em curso aponta que o Brasil está no radar da China, o que pode gerar impactos significativos na economia nacional. Nesse sentido, os investidores brasileiros estão acompanhando de perto as negociações entre os dois países e buscando se posicionar de forma estratégica diante das possíveis consequências desse embate. A volatilidade no mercado cambial e de ações tem sido uma constante nessas últimas semanas, refletindo as incertezas e as mudanças repentinas nos cenários internacionais.