Operação Expurgo 2: Polícia e Inea miram suspeitos de exploração de lixões clandestinos no Rio

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Polícia e Inea miram suspeitos de exploração de lixões clandestinos no Rio de Janeiro

Agentes cumprem mandados contra suspeitos de exploração financeira de lixões
ilegais.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) iniciaram nesta
quinta-feira (17) a Operação Expurgo 2, contra lixões clandestinos em Duque de
Caxias, Belford Roxo e São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

Os agentes saíram para cumprir 6 mandados busca e apreensão contra 3 empresários
suspeitos de exploração financeira de lixões ilegais. Até as 8h, apenas 1
mandado havia sido cumprido.

Em São João de Meriti, os agentes chegaram até a casa do pai de um dos alvos da
ação e apreenderam diversos documentos que serão analisados.

Em Duque de Caxias, os agentes também estiveram em dois endereços, mas não
conseguiram localizar os alvos.

De acordo com a investigação, os suspeitos vendem “vouchers” para empresas que
querem descartar o lixo de forma irregular. Cada voucher dá direito a um
descarte no lixão.

A investigação aponta que mais de 2.700 vouchers foram emitidos para o descarte
ilegal na Rodovia Rio-Magé.

Os agentes identificaram 9 empresas que utilizaram a área para o descarte de
resíduos de forma ilegal, gerando poluição ambiental.

A operação conta com o apoio operacional da Delegacia de Proteção ao Meio
Ambiente (DPMA), da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), da Delegacia
de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) e da Delegacia de Roubos e Furtos de
Automóveis (DRFA).

LIXÃO DO TRÁFICO NO CAJU FOI ALVO DE AÇÃO

A 1ª fase da Operação Expurgo aconteceu no dia 9 de abril contra um lixão do tráfico no Parque Alegria, no
Caju, na Zona Norte do Rio. O prejuízo ambiental na região foi estimado em quase
R$ 5 milhões.

Na ocasião, os agentes cumpriram 14 mandados de busca e apreensão contra
traficantes do Terceiro Comando (TCP) e contra empresas de descarte de resíduos
que passaram a jogar os dejetos de forma irregular na comunidade.

As investigações começaram após uma denúncia do Inea.

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