Embriaguez e excesso de velocidade preocupa PRF no feriado

Resultados parciais deste feriado tem preocupado bastante a PRF, no que diz respeito à violência dos números de acidentes e multas gravíssimas. Só em Goiás, foram registrados 4 óbitos nos dois primeiros dias da operação, que se igualam ao número total das vítimas fatais registradas no ano de 2017. As principais causas tem sido em decorrência de violência e excesso de velocidade.

Duas ocorrências de motoristas alcoolizados foram feitas ontem (07). Em Rio Verde (BR-060), um homem fez o teste do bafômetro que indicou a marca recorde no feriadão até o momento, constatando 1,30 mg/l. No veículo foi encontrado pelos policiais uma embalagem contendo pinga de engenho.

Outros 15 condutores recusaram a fazer o teste do bafômetro, e outros 7 apresentaram índice abaixo de 0,30 mg/l, o que poderia acusar “crime de trânsito”, situação em que se encontrou as duas ocorrências acima.

A alta velocidade também foi um fato decorrente nesse feriado. O excesso é um fator agravante na ocorrência de acidentes graves e tem sido uma constante no trecho que liga a capital Goiânia à Rio Verde e Jataí, no sudoeste do estado. Vários veículos são autuados diariamente nesse percurso, onde a rodovia foi duplicada a poucos anos e, o que era pra gerar segurança e conforto aos usuários, é hoje um motivo de muita preocupação para a Polícia Rodoviária Federal.

Um total de 273 ao todo, três foram flagrados acima de 164 km/h. A infração é gravíssima, com fator multiplicador de 3 vezes, sendo um total de R$880,20 e o condutor pode ter sua CNH suspensa por até 01 ano.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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