Iris Rezende se reúne com deputados goianos no Paço Municipal

O prefeito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB), recebeu deputados federais e estaduais na manhã de hoje (20) em audiência no Paço Municipal. A comitiva foi formada pelo deputado federal Daniel Vilela (PMDB) e pelos deputados estaduais peemedebistas Bruno Peixoto, José Nelto, Lívio Luciano e Wagner Siqueira. No encontro, que também contou com a participação da primeira-dama Dona Íris de Araújo (PMDB), foram debatidos estratégias e projetos em prol do desenvolvimento da Capital.

Iris Rezende disse esse é o momento da união de forças. “Neste período tão difícil que passa a administração municipal, todo apoio é importante”, salientou o prefeito, afirmando, em seguida, que a situação financeira da Prefeitura de Goiânia é delicada. “É de conhecimento de todos que encontramos a folha de pagamento dos servidores da Saúde atrasada, além de uma dívida de mais de R$ 600 milhões”. Aos parlamentares, Iris ainda lembrou que o trabalho tem sido intenso para regularizar as contas públicas e realizar ações que impactam diretamente o cidadão. “Assim que passar o período chuvoso vamos realizar os mutirões e prosseguir com as benfeitorias aos goianienses”, disse.

Para o deputado estadual José Nelto, o encontro foi bastante produtivo. Segundo ele, o encontro teve como objetivo a melhoria da qualidade de vida da população. “Viemos aqui trazer o apoio integral para as ações de Iris Rezende à frente da Prefeitura de Goiânia”, disse o parlamentar, acrescentando não ter dúvidas da eficiência do trabalho que está sendo realizado pelo chefe do Executivo Municipal.

Além de ações propositivas para a Capital, estratégias para obtenção de recursos e parcerias com o Governo Federal, projetos que tramitam na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), sobretudo os que impactam as administrações da Região Metropolitana de Goiânia, também foram abordados pelos parlamentares. Especificamente o que trata do Plano de Desenvolvimento da Região Metropolitana, Nelto disse que o projeto precisa ser debatido com a sociedade. “Esse projeto atende a legislação federal, mas precisa ser melhor debatido, tendo em vista que tira direitos de prefeitos e vereadores”, concluiu.

Lembrando que diversas obras em Goiânia não tiveram continuidade por conta da contrapartida municipal, o deputado federal Daniel Vilela referendou a necessidade do apoio do Governo Federal à Prefeitura de Goiânia. “Nos colocamos à disposição do prefeito Iris em todos os sentidos. A bancada estadual, por exemplo, no que compete a ela, e nós, da Câmara Federal, podemos auxiliar a administração junto à Presidência da República. Além disso, é importante lembrarmos que o próprio prefeito tem total abertura com o presidente Michel Temer. Diante de todo esse cenário encontrado na administração municipal da Capital, precisamos tomar conhecimento de forma macro da real situação, para, então, buscarmos apoios específicos”, frisou Daniel.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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