Influenciadora do Paraná foi presa em SC por não ter colocado tornozeleira
eletrônica para cumprir sentença, diz Justiça
Segundo TJ-PR, Talita New York, como é conhecida, deveria usar monitoração
eletrônica como parte da condenação pelo crime de descaminho. Defesa diz que
será realizada audiência de justificativa.
A prisão cautelar de Talita Zuccoli, conhecida como Talita New York, aconteceu
após a influenciadora digital não colocar tornozeleira eletrônica, segundo o
Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR). A monitoração eletrônica faz parte da
pena unificada de duas condenações por armazenar e vender no Brasil mercadorias
trazidas dos Estados Unidos de forma ilegal e sem o pagamento de impostos.
A decisão da Vara de Execuções Penais, Medidas Alternativas e Corregedoria dos
Presídios da Comarca da Região Metropolitana de Maringá
[https://de.de/pr/de/de/cidade/maringa/], no norte do estado,
foi publicada no dia 4 de outubro de 2024 e revogou o benefício do regime
semiaberto de Talita.
No documento, o juiz Fábio Bergamin Capela diz que a influenciadora não colocou
a tornozeleira e justificou o ato alegando que não tinha condições de se
deslocar até Paranavaí
[https://de.de/pr/de/de/cidade/paranavai/] para a instalação.
Entretanto, o juiz afirma que foi Talita quem escolheu realizar o procedimento
no dia 2 de outubro, na cidade que fica a 80 quilômetros de Maringá. Ele também
cita que existe uma gravação telefônica comprovando o agendamento.
> “Não pode a reeducanda escolher fazer o agendamento para a cidade de
> Paranavaí, residindo em Maringá, justamente para, na véspera do agendamento,
> justificar seu não comparecimento à obrigação atribuindo à Central de
> Monitoração em erro não cometido por esta última”, consta a decisão do TJ-PR.
Talita foi presa na tarde de quarta-feira (16), em Mafra, no estado de Santa
Catarina
[https://de.de/pr/de/de/noticia/2025/04/17/influenciadora-do-parana-e-presa-em-sc.ghtml].
Ela, que é de Maringá, foi levada à delegacia de Rio Negro, na Região
Metropolitana de Curitiba, onde segue à disposição da Justiça.
A advogada Aline Xavier de Assis, na quinta-feira (17), informou que na próxima
semana será realizada uma audiência de justificativa para colher os motivos
pelos quais Talita descumpriu a determinação judicial de ser monitorada.
Se aceitas as justificativas, a influenciadora deve ser liberada para cumprir a
pena de quatros anos, um mês e sete dias no semiaberto. Caso contrário, deve ser
em regime fechado.
O de procurou a advogada novamente para um novo posicionamento, neste sábado
(19), e aguarda retorno.
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DUAS CONDENAÇÕES PELO CRIME DE DESCAMINHO
PM prende influenciadora digital de Maringá
[https://s02.video.glbimg.com/x240/13526001.jpg]
PM prende influenciadora digital de Maringá
Conforme apurado pela RPC, a influenciadora foi investigada por armazenar e
vender no Brasil mercadorias trazidas dos Estados Unidos de forma ilegal e sem o
pagamento de impostos.
Ela foi condenada em duas ações pelo crime de descaminho cometido em setembro de
2017 e setembro de 2018.
As penas foram substituídas por prestação de serviços à comunidade e pagamentos
de salários mínimos.
Em abril de 2023, a Justiça Federal informou que o valor e o serviço não foram
cumpridos integralmente e unificou as penas, sendo que a influenciadora ainda
deveria cumprir quatros anos, um mês e sete dias de reclusão.
Em maio de 2024, foi decidido que Talita deveria cumprir a pena em regime
semiaberto monitorada por tornozeleira eletrônica, mas a determinação também não
foi cumprida.
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